O que disseram os presidenciáveis  após último o debate na Rede Globo

O que disseram os presidenciáveis  após último o debate na Rede Globo

Os candidatos à Presidência da República se posicionam no estúdio da TV Globo no Rio de Janeiro antes do início do debate. Por determinação médica, Bolsonaro não participou do evento .

Brasil – Sete candidatos à Presidência participaram na noite desta quinta-feira (4) de um debate na TV Globo. Foi o último antes da votação do primeiro turno, no próximo domingo (7).

O debate foi mediado pelo jornalista William Bonner e reuniu os seguintes candidatos, em ordem alfabética: Alvaro Dias(Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede).

 

O candidato Jair Bolsonaro, do PSL, foi convidado para o debate, mas disse que não iria por recomendação médicaBolsonaro levou uma facada durante um ato de campanha em Minas Gerais em 6 de setembro.

Após o debate, os candidatos deram entrevistas coletivas para a imprensa. A ordem das entrevistas foi definida em sorteio.

Ciro Gomes (PDT)

PT e o PSL nestas eleições. “O que eu estou preocupado é com a sorte do Brasil. O meu país está caminhando para um precipício, e a minha vida dada a esse país me pede, me recomenda, que eu, com toda a minha serenidade, minha tranquilidade, mas com toda a minha força moral, eu peço ao brasileiro que pense muito antes de votar num despreparado que representa os interesses mais subalternos do baronato brasileiro e um anti-petismo que perdeu a condição política de nos proteger disso.”

Geraldo Alckmin (PSDB)

Geraldo Alckmin reiterou a importância do debate, que tem grande audiência. Ele se mostrou confiante com os próximos dias de campanha e afirmou que, nas pesquisas espontâneas, 20% dos eleitores ainda não escolheram candidato. “Eu acredito que nós podemos ter mudanças nos próximos dias. Amanhã, faço campanha no Ceasa no Rio de Janeiro às 7h. Ao meio-dia, estarei em São Paulo numa grande caminhada. Vou trabalhar de mangas arregaçadas até domingo”. Ele também lembrou as reformas que pretende fazer, principalmente a reforma política.

Alvaro Dias (Podemos)

Questionado sobre os ataques aos adversários durante o debate, Alvaro Dias afirmou que “combater a corrupção não é oportunismo eleitoral”. “Pergunto onde estavam os outros candidatos quando o país era assaltado pelos governos Lula e Dilma. Se as providências tivessem sido tomadas em tempo, não estaríamos assistindo a esse rombo enorme nas contas públicas brasileiras”. Sobre a razão de ter poupado o candidato Jair Bolsonaro das críticas, Dias afirmou: “Ele foi poupado porque não apareceu. Eu não vou atacar fantasmas.”

Guilherme Boulos (Psol)

O candidato do Psol foi o quarto a falar. Questionado sobre uma possível fragmentação da esquerda, ele negou que isso possa influenciar a eleição. “A eleição tem dois turnos. O 1º turno é o momento de as pessoas votarem no projeto que acreditam. Primeiro turno é o momento de as pessoas fortalecerem as bandeiras em que acreditam. Primeiro turno não é para se votar com ódio ou com medo. É para se depositar sonhos nas urnas.” Ele negou que tenha atacado o PT. “Se tratam de diferenças importantes”, disse. Boulos também criticou Bolsonaro, que não foi ao debate.

Fernando Haddad (PT)

Os candidatos juntos estúdio da Rede Globo, antes de iniciar o debate

Henrique Meirelles (MDB)

Henrique Meirelles citou “viradas extraordinárias” em outras eleições para acreditar nas suas chances nas eleições de domingo. “O percentual dos eleitores que poderia votar em mim está subindo consistentemente e está em patamar elevado”, afirmou. O desafio, disse o candidato, é demover o eleitor da opção de “votar no ruim para evitar o pior”, o que, segundo o presidenciável, seria um “desastre para o Brasil”. Meirelles também criticou a ausência do candidato Jair Bolsonaro no debate.

Marina Silva (Rede)

Marina Silva comentou as críticas que fez durante o debate à “polarização nesta fase das eleições” entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). “Falar a verdade às vezes parece ser duro, mas é a única coisa que se pode fazer quando se vê um país dividido entre quem prega a violência e o saudosismo da ditadura e entre aqueles que cometeram gravíssimos casos de corrupção”, declarou. Ela também se disse confiante em disputar o segundo turno. “Eu estou aqui para que a gente volte à cultura da razão.”

 

Amazoniana-Sistema Globo

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