“O G20 não pode falhar”, declara Temer ao defender o desenvolvimento sustentável

Presidente Michel Temer durante a primeira Sessão de trabalho da Cúpula do G20, na cidade de Hangzhou, na China
Presidente Michel Temer durante a primeira Sessão de trabalho da Cúpula do G20, na cidade de Hangzhou, na China
Presidente Michel Temer durante a primeira Sessão de trabalho da Cúpula do G20, na cidade de Hangzhou, na China

Em sua principal intervenção na Cúpula do G20, nesta segunda-feira (5), em Hangzhou, na China, o presidente Michel Temer reafirmou a responsabilidade do grupo em conduzir o desenvolvimento “verdadeiramente” sustentável. Temer expressou apoio à presidência chinesa no organismo internacional por trazer esse tema para o centro dos trabalhos.

“O desenvolvimento verdadeiramente sustentável deve integrar, de forma consistente, as vertentes econômica, social e ambiental de nossas políticas”, disse. E defendeu o envolvimento sem precedentes de toda comunidade internacional na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Agenda 2030, como um verdadeiro compromisso da humanidade. “O G20 não pode falhar; porque, se falhar, nossas sociedades enfrentarão as consequências”, completou.

Frisando a necessidade da correlação entre o desenvolvimento econômico e o social, Temer falou sobre a necessidade de os líderes globais agirem no sentido de criar empregos e promover o trabalho decente. “É nosso dever moral assegurar que todos, em cada país, possam desfrutar dos benefícios do crescimento econômico – e possam fazê-lo sem comprometer as condições de vida no planeta.”

E disse que a criação de empregos é uma das principais preocupações do governo brasileiro. “Estamos reordenando nossa economia para criar as condições para a geração de empregos de qualidade. Empregos que dignifiquem nossos cidadãos e lhes assegurem melhor qualidade de vida.”

Segurança alimentar

A segurança alimentar é também uma das preocupações da Agenda 2030, lembrou o presidente. Relacionado a isso, o Brasil tem defendido a importância de um sistema de comércio internacional mais aberto e menos discriminatório para os países em desenvolvimento, que dependem muito das exportações agrícolas. Essa pauta esteve presente nos compromissos brasileiros durante a Cúpula em Hangzhou.

“Nossas ações para promover a industrialização da África e de países de menor desenvolvimento relativo, ajudarão na redução das disparidades dentro dos países e entre eles”, defendeu.

Meio ambiente

Ao ressaltar o pilar ambiental do desenvolvimento sustentável, o presidente fez referência ao Acordo de Paris – que combate o aquecimento global – como exemplo de atuação conjunta internacional. E anunciou que o Congresso brasileiro já aprovou Acordo. “Em poucas semanas, terei a honra de depositar, nas Nações Unidas, a carta de ratificação”, declarou.

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