Nova Zelândia – Autoridades de diversos países comentaram os ataques contra duas mesquitas na Nova Zelândia que deixaram dezenas de mortos
Muçulmanos protestam em ato de condenação a ataque a mesquitas na Nova Zelândia, após orações de sexta-feira em Mesquita de Bangladesh
Muçulmanos protestam em ato de condenação a ataque a mesquitas na Nova Zelândia, após orações de sexta-feira em Mesquita de Bangladesh (Mohammad Ponir Hossain/Reuters)
Líderes políticos e religiosos de todo o mundo expressaram repúdio e tristeza perante os ataques a tiros em duas mesquitas da Nova Zelândia nesta sexta-feira, 15, e alguns culparam políticos e a mídia por terem incitado o ódio aos muçulmanos que levou ao massacre.
Enquanto governos da Ásia e do Oriente Médio se mobilizavam para descobrir quantos de seus cidadãos foram vitimados pelo massacre em Christchurch, houve quem demonstrasse revolta pelo fato de os agressores terem atacado fiéis durante as orações de sexta-feira.
“Atribuo estes ataques terroristas crescentes à atual islamofobia pós-11 de Setembro, (por causa da qual) 1,3 bilhão de muçulmanos têm sido culpados coletivamente por qualquer ato de terrorismo”, publicou o primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, em redes sociais.
Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou o “massacre horrível” e a Casa Branca chamou de “ato cruel de ódio” o ato.
Mais cedo, a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, disse em comunicado que os Estados Unidos condenavam veementemente o ataque.
“Os Estados Unidos condenam veementemente o ataque em Christchurch. Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas e suas famílias. Estamos solidários com o povo da Nova Zelândia e seu governo contra esse ato cruel de ódio”, disse Sanders.
Papa Francisco
O papa Francisco expressou nesta sexta-feira sua “sincera solidariedade” após os ataques terroristas contra duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, nos quais morreram pelo menos 49 pessoas e que o pontífice qualificou de atos de “uma violência sem sentido”.
O secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, enviou hoje um telegrama de pêsames em nome do papa que afirma que Francisco está “profundamente entristecido” pelo ocorrido e mostra solidariedade à Nova Zelândia, especialmente à comunidade muçulmana.
De acordo com a mensagem, o papa reza pela “cura dos feridos, e para que tenham consolo aqueles que sofreram a perda de seus entes queridos, e por todos os afetados por esta tragédia”.
Amazoninarede-Ag.Reuters