Maternidade Balbina Mestrinho conclui mais uma fase para o credenciamento como referência em Rede Cegonha

A maternidade é uma das seis selecionadas, em todo o País
A maternidade é uma das seis selecionadas, em todo o País

Manaus – A Maternidade Estadual Balbina Mestrinho, da rede estadual de saúde, está realizando, desde esta quinta-feira (7 de agosto) até sábado (9), a última etapa do curso de capacitação “Encontro clínico e habilidades em obstetrícia”, que é essencial para a instituição obter o credenciamento, junto ao Ministério da Saúde, como unidade regional de referência em Rede Cegonha.
A maternidade é uma das seis selecionadas, em todo o País, pelo Governo Federal, com perfil para se tornar centro de apoio neste tipo específico de estratégia. O secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim, explica que os relatórios de metas, gerados a partir da atividade, serão apresentados nos dias 28 e 29, em Brasília.

A expectativa, segundo o diretor da Maternidade, Marco Lourenço, é que, em dezembro, mês em que o Ministério da Saúde (MS) avaliará as maternidades selecionadas, a unidade receba o selo e o credenciamento. A Rede Cegonha é um conjunto de estratégias que visa assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez e ao parto e, às crianças, o direito ao nascimento seguro e desenvolvimento saudável.

Para tanto, alguns critérios têm sido adotados, ao longo dos anos, para adequar a instituição ao modelo de atenção humanizada. Entre eles, está o curso de capacitação “Encontro clínico e habilidades em obstetrícia”, que foi desenvolvido em quatro etapas, sendo a primeira ao final de 2013, e a última, em andamento, e que acontece no auditório da Maternidade, localizada na avenida Duque de Caxias, Praça 14 de Janeiro.

O curso está sendo aplicado por quatro técnicos do MS e tem a participação da coordenadora da Saúde da Mulher e da Rede Cegonha, do órgão ministerial, Esther Vilela, além do fisioterapeuta francês, um dos criadores da metodologia aplicada no curso, Jean Paul Resseguier.

A atividade teve a adesão de três grupos distintos de profissionais da Maternidade. “Este plano consiste em técnicas específicas de humanização, onde o contato do profissional da saúde e a paciente é ampliado, e ambos passam a compartilhar daquele momento, criando um laço de confiança durante sua estadia na maternidade”, explicou Lourenço.

Quando credenciada, a Balbina Mestrinho irá auxiliar as demais maternidades do Estado, na implantação e reforço da Rede Cegonha, assim como, na disseminação das boas práticas no cuidado. “Este é um passo importante para o Amazonas, pois, a partir dele, poderemos estabelecer as boas práticas do atendimento em obstetrícia e neonatologia”, frisou o diretor.

Atenção

De acordo com a coordenadora de Saúde da Mulher e da Rede Cegonha do Ministério da Saúde, Esther Vilela, o curso de capacitação é uma das ações indicadas pelo órgão às instituições candidatas a centro de apoio.

“Precisamos ter um efeito demonstrativo do que são as boas práticas, com qualidade do cuidado da mulher e do bebê. As instituições selecionadas estão em processo de formação. Neste contexto, temos várias ofertas, entre elas, a de trabalhar a gestão colegiada e a do aprimoramento do encontro clínico e habilidades práticas em obstetrícia, que vai justamente trabalhar o centro da questão”, ressaltou.

Ela destaca que a relação entre paciente e profissional é o princípio do processo de cuidar e a qualidade dessa relação é fundamental para a cura. O mesmo reforçou o fisioterapeuta francês Jean Paul Resseguier, criador da metodologia aplicada no curso e que já ajudou a desenvolvê-la em várias maternidades da França e de outros Países, tornando-se conhecido mundialmente por disseminar as boas práticas no cuidado.

“Não é porque você está perto de uma pessoa, que está de fato próximo. A humanização, neste sentido, é ter uma qualidade de presença, estar atento e consciente, para fazer a diferença no atendimento àquela pessoa. É uma linguagem silenciosa, que estabelece um estado de confiança, que é o que chamamos de estado de atenção”, reforçou.

Fonte: Agecom

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