Líder da FDN comandava tráfico da cadeia e faturava R$ 200 mil ao mês

Lider do FDN faturava alto na prisão

 

Lider do FDN faturava alto na prisão
Lider do FDN faturava alto na prisão

Amazonas-  De dentro da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), Diego Bruno de Souza Moldes, o “Diego Nariz”, 28, comandava o tráfico de drogas na área da Zona Sul. Após dois meses de investigação da Delegacia Especializada em Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre), uma tia de Diego, gerente financeira foi presa. Outro traficante, João Paulo de Souza Jimenes, o “JP”, 35, também foi preso e teve mais de R$ 300 mil apreendidos em bens.

Andreia foi capturada no início da noite de quinta-feira (17), quando a polícia apreendeu R$ 13 mil em espécie, dentro da cômoda do quarto de sua residência, localizada na rua Manoel Rosset (antiga rua Nova), bairro Educandos Zona Sul. Já “JP” foi preso na sexta-feira (18), na residência dele, na Avenida Torquato Tapajós, bairro Tarumã, Zona Oeste, por volta das 7h. A polícia sequestrou bens do traficante: uma lancha de R$ 35 mil, um carro modelo Veloster, avaliado em R$ 80 mil e um apartamento no Ideal Torquato, todos oriundos do dinheiro ilícito.

De acordo com o titular da Depre e integrante do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), Thyago Tenório, as prisões foram distintas, no entanto, a única ligação entre os presos é que todos são integrantes da facção criminosa Família do Norte (FDN). O “Diego Nariz” é um dos autores dos disparos que mataram o delegado da Força-Tarefa, Oscar Cardoso, em 9 de março de 2014.

“Iniciamos a investigação desde a prisão de Rafaela Blanco, a ‘Musa do Instagram’ e do namorado dela o Vitor Hugo. No processo, conseguimos identificar um contato de Vitor com ‘Diego Nariz’, foi quando mudamos o foco para ele. Ele comanda a ala dele no presídio, é um dos xerifes e tem uma posição importante dentro da facção criminosa. Ele participou ativamente da execução do delegado Oscar e comandava o esquema do tráfico da cadeia e chegava a faturar cerca de R$ 15 e 20 mil por dia e R$ 200 mil ao mês”, disse.

Tenório disse, ainda, que Andreia recebia as ordens de “Diego Nariz” por meio de mensagens e durante as constantes visitas na UPP. “Ela sempre o visitava e executava as exigências dele. Ele responde a cinco processos na Justiça, sendo quatro por tráfico e um por homicídio Ele utilizava subterfúgios ilícitos para conseguir traficar e contava como gerente financeira, sua tia Andreia que vivia do tráfico e atuava, junto com seu sobrinho, irmão de Diego, um adolescente para recolher, redistribuir e administrar o dinheiro do tráfico de drogas”, completou.

Para “JP”, o delegado informou que ele teve um contato breve com “Diego Nariz” e passou a ser investigado. “Em depoimento ele informou que não sabe fazer outra coisa a não ser traficar. As investigações apontaram que ele começou a mudar de vida muito rápido e não tinha nenhuma fonte de renda. Descobrimos que os bens que ele tem são em nomes de laranjas e isso vamos continuar investigando. Ele vai responder por lavagem, uma vez que usava o dinheiro do tráfico para a compra de vários bens”, explicou.

“Diego Nariz” e Andreia vão responder por tráfico, associação para o tráfico e corrupção de menor. “JP” vai responder por tráfico, associação e lavagem de dinheiro. Eles foram conduzidos à cadeia pública.

A,azpmoamarede=SSP

 

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