Justiça transforma prisões temporárias em preventivas de Xinaik e envolvidos no escândalo de Iranduba

O prefeito afastado, agora, preso, Xinaik Medeiros
O prefeito afastado, agora, preso, Xinaik Medeiros
O prefeito afastado, agora, preso, Xinaik Medeiros

Amazonas – O tribunal de Justiça do Amazonas transformou as prisões do prefeito afastado de Iranduba e sua irmã Nádia Medeiros em preventiva. Ambos foram presos, durante a operação “Cauixi” na terça-feira, naquele município que integra a Região Metropolitana de Manaus.

Além dos dois ,m a decisão judicial também atinge outros suspeitos de participação em um esquema de fraudes. André Maciel Lima também teve a conversão da prisão determinada. Já o pedido de prisão domiciliar da defesa de David Queiroz Félix foi negado. A soltura de Edu Corrêa Souza foi autorizada.

Nádia ocupava o cargo de tesoureira do Fundo Municipal de Saúde. A decisão atendeu ao pedido do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), enviado à Justiça na quinta-feira (12). A determinação foi assinada pela desembargadora Carla Reis.

Além dos irmãos Nádia e Xinaik, Davi Queiroz, secretário de Finanças; Edu Corrêa Souza, presidente da Comissão Geral de Licitação da Prefeitura; e o Secretário de Infraestrutura, André Maciel Lima, são suspeitos de integrar um esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos.

Operação

Nádia Medeiros, irmã de Xinaik, também está presa ) foto internet
Nádia Medeiros, irmã de Xinaik, também está presa ) foto internet

O Ministério Público deflagrou a operação “Cauxi” para apurar fraudes em licitações e um forte esquema de desvio de recursos públicos no município. O desvio ultrapassa R$ 56 milhões em recursos públicos. O prefeito Xinaik é suspeito de liderar. Ele foi preso no dia 10.

Na residência do prefeito, as equipes apreenderam mais de R$ 20 mil reais, além de joias e um carro que estaria no nome de uma das empresas envolvidas no esquema criminoso de fraudes em licitações.

De acordo com Lauro Tavares, promotor do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a investigação aponta irregularidades em, ao menos, 127 licitações de obras que seriam executadas na cidade. Dezessete, que teriam sido pagas, não foram executadas.

A "Operação Cauix"i, trabalhou duro em Iranduna
A “Operação Cauix”i, trabalhou duro em Iranduna

Os casos envolvem, além de obras, irregularidades nos serviços de transporte escolar, coleta de lixo da cidade, entre outros. Empresas que oficialmente tinham como proprietários caseiro e flanelinha venceram licitações.

Corrupção passiva, concussão, fraude a certames licitatórios, participação em organização criminosa, peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, crimes de responsabilidade estão entre os crimes que o grupo teria praticado.

Amazonianarede

 

 

 

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