Juiz manda soltar homem que confessou ter matado ex-companheira

Conforme decisão do magistrado, não houve flagrante da Polícia Civil no caso

 

Conforme decisão do magistrado, não houve flagrante da Polícia Civil no caso
Conforme decisão do magistrado, não houve flagrante da Polícia Civil no caso

MANAUS, AM – O técnico em informática José Eloy dos Santos Cardoso, 32, que confessou à imprensa, em coletiva na última sexta-feira (13), ter agredido a ex-mulher, a microempresária Ruth Mouta Cacella, 32, encontrada morta, em uma lan house, de propriedade dela, na última quinta (12), na Rua Oscar Borel, bairro Compensa, zona oeste da cidade, foi solto, na manhã de hoje (16), pelo juiz Luis Carlos Honório de Valois Coêlho, do Plantão Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

Conforme a decisão do magistrado, que consta no processo 0220328-20.2016.8.04.0001 do TJAM, não houve flagrante da Polícia Civil no caso. Valois explicou, por meio de uma decisão interlocutória, que os policiais tiveram conhecimento da prática criminosa e se dirigiram ao local. Depois, sem encontrar José Eloy, realizaram ‘diligências’ para localizar o técnico em informática que, após conversa com os policiais, teria confessado o assassinato. Valois afirmou na decisão que José Eloy não foi preso cometendo o crime, não foi preso no local do homicídio e nem perseguido após o delito.

A reportagem tentou contato com o juiz, mas as chamadas não foram atendidas.

Uma prima da vítima, que pediu para não ter o nome divulgado, afirmou, por telefone, que está indignada com a decisão do magistrado. “Esse homem (José) confessou aos policiais e à imprensa que matou minha prima. Só queremos que a Justiça seja feita”, disse a familiar, que ressaltou que parentes e amigos farão um protesto na tarde de amanhã (17), em frente a lan house onde ocorreu o crime.

amazonianarede-d24am

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