Ipem-AM inicia campanha “Natal Seguro”, com fiscalizações no comércio

(Foto: Roberto Carlos/AGECOM)

O Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-AM), lançou na manhã desta terça- feira, 26, a campanha “Natal Seguro”, que tem como objetivo fiscalizar os produtos mais vendidos para o período de festas de fim de ano.

A meta é superar cerca de 30 mil produtos fiscalizados, tanto do segmento de alimentos quanto de brinquedos e artigos de decoração natalina.

Para alcançar a meta, o Ipem-AM aumentou o número de equipes que vão atuar em todas as zonas da cidade e municípios próximos. As oito equipes começaram a fiscalização pelos supermercados nesta terça-feira. A operação se estenderá ao comércio formal e informal. Em 2012 foram fiscalizados 22.355 produtos, 874 estabelecimentos foram visitados e 1.800 produtos apresentaram alguma irregularidade.

O objetivo da campanha é verificar se os artigos natalinos estão dentro das normas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Pisca-piscas, brinquedos, bicicletas, luminárias, frutas cristalizadas, nozes, panetones, vinhos, refrigerantes e frios são alguns dos produtos fiscalizados pelo órgão. Para o diretor presidente do Ipem-AM, Márcio Brito, é importante verificar a conformidade dos produtos às normas de qualidade, como se o peso declarado pelo fabricante corresponde ao peso real. “É preciso ver se não está havendo nenhum crime contra a economia popular, se o consumidor não está perdendo nessa relação comercial”, disse.

Durante a fiscalização em um supermercado localizado no bairro Educandos, zona sul, foi encontrada irregularidade na costela suína, que apresentou 15 gramas acima da tolerância estipulada para o produto que é de 10 gramas. O lote do produto foi lacrado e o fabricante será notificado.

Já em outra loja, os pisca-piscas não possuíam o selo do Inmetro e foram recolhidos. Para o gerente da loja, Calos Eduardo Gomes, a fiscalização é importante para o consumidor e para o empresário. “Agora eu não vou mais trabalhar com esses produtos para não dar prejuízo a ninguém”, afirmou.

Quando detectada alguma irregularidade, um laudo de infração é lavrado e o estabelecimento terá um prazo de 10 dias para se manifestar explicando o motivo da diferença. A multa para as irregularidades pode chegar a R$ 200 mil, caso haja reincidência.

De acordo com a técnica de enfermagem Janeide Fernandes, a fiscalização é muito importante para os consumidores. “Assim a gente fica mais seguro em comprar os produtos, pois estão com peso certo, não estão estragados e pagamos por uma coisa de boa qualidade”, frisou.

Segundo o chefe do Departamento da Qualidade do Ipem-AM, Itamar Souto, é importante que o consumidor fique atento, pois há itens em que a irregularidade oferece perigos à vida, como incêndio. “Se você colocar um plugue sem as devidas especificações, dimensões e tamanho ele vai até funcionar, mas vai superaquecer e com isso você pode ocasionar um incêndio. E o atrativo que seria o enfeite de natal para alegrar todo mundo acaba se tornando uma coisa triste”.

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