Incra rebate falsas denúncias sobre assentamento na Gleba Juma, em Autazes

Amazonianarede – Ascom Incra-AM

Manaus – São falsas as informações veiculadas pelo telejornal, Bom Dia Amazonas, edição de hoje, em que afirma que o INCRA estaria demarcando um local na gleba Rio Juma, município de Autazes para a criação de um assentamento de reforma agrária, com base em denúncia feita pela Sra. Aparecida da Silva Iqueda, (Cida) servidora de direção do Hotel Juma, que explora o turismo na região.

Segundo a Assessoria de Comunicação Social do INCRA Amazonas, existem na Gleba Rio Juma, apenas dois assentamentos extrativistas (PAE) Novo Jardim e Canaã, cujos habitantes foram legalmente reconhecidos pelo INCRA como beneficiários da reforma agrária e no local não realiza nenhuma ação de demarcação ou coisa parecida, como denuncia a servidora do hotel e outros colegas de trabalho.Estes PAEs tem acompanhamento constante e direto da Unidade Avançada (UA) do INCRA sediada no Careiro-Castanho.

Quem esta atuando nestes dias na gleba é uma equipe da Coordenadoria Regional do Terra Legal, órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrária, responsável pela questão fundiária na Amazônia, apenas no georeferenciamento do perímetro da gleba onde estão os dois PAEs e respeitando os limites e propriedades legalmente estabelecidas existentes, o que não significa dizer, que em função desse trabalho o INCRA esteja se preparando para criar um novo assentamento no local.

Com relação a assentamentos na várzea, a Assessoria do INCRA não leva ninguém para as várzeas, o que é feito está relacionado à criação de projetos sustentáveis, reconhecendo os habitantes do local, como beneficiários da reforma agrária de forma coletiva e não de maneira individualizada, como assegura a denuncia falsa formulada pela Sra. Aparecida da Silva Iqueda (Cida) responsável pelo funcionamento do hotel juma no local.

Beneficiários dos dois PAEs, que coincidentemente visitavam a Superintendência do INCRA, afirmaram que as “confusões criadas pela d. Cida, são constantes e prometeram encaminhar a Asscom, um relatório com fotos, onde até casas queimadas aparecem e dizem que os incêndios não foram provocados pelos beneficiários da reforma agrária.

Com relação às essas questões, já existe uma ação criminal contra a empresa proprietária do hotel proposta pelo Ministério Público Federal, em função de denúncias feitas pelo INCRA contra irregularidades, provocadas por parte de um empreendimento que é ilegal, por encontrar-se em área pública de várzea e não titulada.

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