Grupo vai mover ações contra privatização no setor elétrico

O assunto foi discutido em Audiência Pubiuca, na Aleam
O assunto foi discutido em Audiência Publica, na Aleam

Amazonas – Os protagonistas da luta contra a venda a estatal de energia elétrica do Estado, a Eletrobras Amazonas, vão mover várias ações na Justiça contra a privatização para tentar barrar juridicamente a iniciativa.

A decisão foi anunciada nesta terça-feira (14), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), em Audiência Pública convocada pelo deputado Sinésio Campos (PT).

Os representantes das organizações classistas decidiram também entregar uma “carta-manifesto” ao deputado Sinésio, para ser levado ao Parlamento Amazônico em Marabá (PA), na quinta-feira (16) e ainda marcar nova AP no próximo dia 10, no plenário da Aleam.

Esses foram os principais pontos debatidos na manhã desta terça, por representantes da Federação Nacional dos Urbanitários, do Dieese, do Sindicato dos Urbanitários, Central dos Trabalhadores do Brasil, representando os trabalhadores dos Correios e o deputado Sinésio Campos.

A ideia é criar uma frente ampla contra a privatização da Empresa Amazonas Distribuição de Energia S. A. (Amazonas Energia) que, na avaliação dos envolvido vai causar danos irreparáveis para os trabalhadores do setor e população consumidora.

De acordo com o deputado Sinésio Campos se houver a privatização, a demissão de 1.700 trabalhadores diretos e 4 mil indiretos é praticamente certa e um dos primeiros impactos da nova situação da empresa como prestadora de serviço será o aumento imediato da conta de energia elétrica.

Outra consequência pode ser o sucateamento das empresas distribuidoras de energia, demissões, desemprego em massa e falta de energia, principalmente, nos municípios do interior do Estado que hoje estão sendo beneficiados com o programa  “Luz Para Todos”, cujo processo pode ser paralisado.
Além disso, as fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM) podem ser afetadas causando, também demissões e desemprego. “Com a privatização virá o aumento do preço da energia e o povo mais humilde e trabalhador é que vai pagar a conta mais alta”, sinalizou Sinésio Campos.

O deputado assinalou ainda que há informações que comprovam aumento substancial na tarifa como aconteceu  com a concessionária do Maranhão que já foi vendida três vezes e o valor apresentou um crescimento de 420% nos últimos anos, significando escuridão em diversos locais na capital e no interior, além de demissões.

“As empresas precisam melhorar sim, como também é preciso evitar indicações políticas absurdas de pessoas ineficientes e descomprometidas com a sociedade. O setor energético na Amazônia deve ser compreendido e assumido como estratégico para a soberania nacional, como instrumento de defesa de nossas fronteiras”, observou Sinésio.

Amazonianarede-Aleam

 

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