Gerido agora pelo Inmetro, CBA terá pesquisas ampliadas na região

As novas ações em pesquisa d CBA, foram detalhadas numa reunião com o representante do MDIC, no auditório da FIEAM
As novas ações em pesquisa d CBA, foram detalhadas numa reunião com o representante do MDIC, no auditório da FIEAM
As novas ações em pesquisa d CBA, foram detalhadas numa reunião com o representante do MDIC, no auditório da FIEAM

Amazonas – O novo Modelo de Gestão Compartilhada do cenro de Biotecnologia da Amazônia ( CBA) foi apresentado na quarta-feira (8), no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Centro de Manaus. O objetivo da nova gestão é conectar o CBA com redes internacionais de inovação. Editais para bolsistas devem ser lançados ainda neste ano.

De acordo com o secretário executivo de Inovação do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), Marcos Vinícius de Souza, o trabalho do CBA deverá atingir empresas nacionais e estrangeiras.

“A gente vai focar em três principais pontos de atuação. O primeiro será destinado às empresas locais. Então, qual a demanda e necessidade que as empresas locais têm nessa área de biotecnologia, ou correlatas, que o CBA poderia suprir – seja em desenvolvimento de pesquisas ou prestação de serviços tecnológicos? O segundo ponto é para o resto do país. Ou seja, que outras empresas poderiam vir para Manaus realizar pesquisas e projetos na região. Fazendo atrações de investimento para região. O terceiro ponto é de maior inserção internacional. [A ideia é] Conectar o CBA e o sistema com redes globais, desenvolvendo pesquisas de âmbito mundial”, disse.

O secretário informou ainda que os bolsistas que atuam atualmente no CBA devem ser mantidos por pelo menos três meses. Segundo ele, o Inmetro pretende abrir edital para contratação de novos bolsistas ainda neste ano.

“A gente fez um planejamento para manter as bolsas atuais do CBA, e, daqui a três meses, lançar novos editais já com essa nova visão de inovação, de atendimento ao setor empresarial”, acrescenta.

Uma das queixas dos pesquisadores que atuam no centro é falta de um CNPJ próprio do CBA. O secretário disse que a personalidade jurídica do centro só deve ser definida após o desenvolvimento de um planejamento.

“O CBA vai continuar, ou aumentar, suas operações. Então, a gente vai continuar mantendo [as pesquisas], e em paralelo vamos desenvolver o plano de negócio e modelo de negócio. A partir disso vamos desenvolver a personalidade jurídica mais adequada”, finaliza.

Nova gestão

Essa nova fase do CBA, agora com a gestão do Inmetro, deverá contar com a participação de empresas nacionais e estrangeiras
Essa nova fase do CBA, agora com a gestão do Inmetro, deverá contar com a participação de empresas nacionais e estrangeiras

Um termo de execução descentralizada assinado em 16 de junho transferiu ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) a responsabilidade de administrar o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). O documento foi assinado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. Até então, o CBA era gerido pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

A nova gestão ocorreu após o convênio com a Fundação de Defesa da Biosfera (FDB), que garante a manutenção do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) ter sido encerrado.

O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) está instalado em uma área de 12 mil m², no Distrito Industrial da capital. Durante os 13 anos de funcionamento, o local já chegou a abrigar cerca de 200 pesquisadores. Atualmente, as dificuldades no centro diminuíram este número para 48 cientistas.

Amazonianarede-TVAM

 

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