“Faz bem à saúde, mas é duro deixar de fumar”

(Amazonianarede – Osny Araújo)

“Quando me propôs a abandonar o cigarro, acho que fumei todos os temperos da minha cozinha” – diz uma ex-fumante que não se identificou.

Felizmente a adesão ao cigarro vem diminuindo a cada dia no mundo, em função das campanhas quem vem sendo veiculadas na grande mídia, falando dos malefícios que o cigarro provoca à saúde humana e olha que são muitas.

Na verdade, pesquisas revelam que o fumo é um dos principais causadores de doenças no mundo. Milhões de pessoas morrem todos os anos por doenças desencadeadas por milhares de substâncias nocivas à saúde presentes no cigarro.

Quanto maior o tempo de vício, maiores as chances de o fumante o desenvolver uma ou mais doenças. RAM força de vontade suficiente para abandonar o vício, poderão recorrer à medicina e até mesmo ao SUS.

Os fumantes que não tiveram ainda força de vontade suficiente para abandonar o vício, poderão recorrer à medicina e até mesmo ao SUS.

No passado era charme

Fumar no passado, por exemplo, na minha adolescência quando infelizmente começou a dar as minhas primeiras tragadas no cigarro Minister, da Souza Cruz, fumar era um charme que os rapazes jogavam para as mulheres e olha, funcionava e muito bem. Era sinal de masculinidade e maturidade.

Os tempos mudaram e hoje a situação é bem diferente e muito complicada para os que insistem em fumar.

O fumante hoje é literalmente discriminado pela sociedade, sem contar, que o comercio de vende um produto legalizado pelo Governo, mas o consumidor não tem mais local para fumar.

O Governo não proibiu o cultivo, a fabricação, venda e consumo do cigarro, talvez pelos altos impostos que gera ao país, mas proibiu o uso do cigarro em quase todas as partes. Para fumar hoje, o fumante precisa subir numa árvore, isso se os passarinhos não protestarem e encherem o intruso de bicadas.

É duro deixar

Para produzir esta matéria conversei com muitos fumantes e ex-fumantes e o resultado pode ser traduzido com a seguinte frase. “Não é fácil, é muito difícil deixar de fumar” – afirmam os entrevistados.

Seu José Antonio Meneses fuma há mais de 30 anos. “Confessou que pensa um dia deixar o vício, mas garante que ainda não teve força de vontade para isso e coragem de enfrentar esse salutar desafio” – afirma. o. “Sei que preciso deixar de fumar pela bem da minha saúde, mas ainda não tive força de vontade” – frisa.

Carlos Carvalho Pinto, também fumante, garante que ainda não pensou em deixar de fumar. Aos 42 anos garante que o cigarro o distrai e misturado com uma cerveja bem gelada acha tudo maravilhoso. “Sei que o cigarro, mas mal, mas até hoje, graças a Deus, ainda não senti nada e espero não sentir.” O “diabo do cigarro é um vício desgraçado” – sentencia o enfermeiro.

Para D. Palmira Goes, professora aposentada, que ainda é fumante, garante que apesar da “implicância” da família, continua fumando o seu cigarrinho. “Ainda não pensei em abandonar o vício e quando penso como será tomar um cafezinho sem acender em seguida um cigarro”. “Acho que ficará tudo muito ruim” – afirma.

“Fiz cigarros de temperos e chás”

Para encerrar os depoimentos, vou tentar contar uma história que me foi contada por uma amiga, engenheira agrônoma, jovem, mãe e garante que foi uma fumante de verdade.

É com orgulho que conta que há cinco anos deixou o vício, ajudada por um adesivo que não recordo o nome e com esse suporte e muita força de vontade abandonou os cigarros e está feliz da vida, induzindo a outros fumantes a dizer não co cigarro.

Garante e amiga que pediu anonimato, que a batalha foi difícil, mas conseguiu vencer o vício com muita determinação e força de vontade, e lembrou-se de algumas particularidades logo no início do desafio libertador do fumo.

“Não foi nada fácil meu amigo. Foi uma luta muito dura, mas vence. Foi tão difícil vencer o vício que fumei cigarros de todos os temperos da minha cozinha e de chás e posso afirmar que o pior cigarro que fumeio foi de tempero de churrascos e espero que ninguém que queira deixar de fumar siga esse meu péssimo exemplo. Uma coisa horrível”.

Ela termina dizendo que hoje se sente muito bem sem fumar, mas diz também que às vezes se lembra com intensidade do cigarro, por isso, vez por outra, ela coloca a caneta entre os dedos como se fosse um cigarro, mas felizmente não tive e nem quero ter uma recaída. “Estou muito bem e feliz como ex-fumante” – finalizou.

Principais doenças

Saiba agora algumas das principais doenças provocadas pelo fumo:

– Câncer de pulmão
– Câncer de boca
– Câncer de laringe
– Câncer de estômago
– Leucemia
– Infarto do miocárdio
– Enfisema nos pulmões
– Impotência sexual
– Bronquite
– Trombose vascular
– Redução da capacidade de aprendizado e memorização (principalmente em crianças e adolescentes)
– Catarata
– Aneurisma arterial
– Rinite Alérgica
– Úlcera do aparelho digestivo
– Infecções respiratórias
– Angina

A melhor saída

Logo, a melhor saída é parar de fumar imediatamente, antes de desenvolver uma destas doenças.
Os médicos afirmam que, o corpo humano leva de um a dois anos para limpar os resíduos deixados pelo cigarro num ex-fumante.

Para aqueles que não fumam, vale a pena dizer que a nicotina é uma substância que vicia rapidamente. Experimentar um cigarro pode ser a porta de entrada para este perigoso vício.

Importante: o fumante passivo (aquele que fica em ambientes fechados respirando a fumaça de cigarro) também pode desenvolver algumas das doenças acima, principalmente as respiratórias.

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