EUA aumentam para R$ 150 milhões recompensa para capturar Maduro

(Foto:Reprodução/Facebook/Nicolás Maduro) Fonte: D24am. Leia mais em https://d24am.com/mundo/eua-aumentam-para-r-150-milhoes-recompensa-para-capturar-maduro/

O governo dos EUA também renovou o status de proteção especial para os venezuelanos

EUA – Os Estados Unidos aumentaram a recompensa para até US$ 25 milhões (aproximadamente R$ 150 milhões) por informações que levem à captura de Nicolás Maduro e Diosdado Cabello, ministro do Interior da Venezuela, após a posse do presidente venezuelano nesta sexta-feira (10). Esse valor é o máximo permitido por lei no país, conforme noticiado pelo jornal El País.

Washington também oferece US$ 15 milhões por informações sobre Vladimir Padrino, ministro da Defesa da Venezuela. Além disso, novas sanções foram anunciadas, junto com restrições de visto para membros do regime de Maduro, incluindo Pedro Telechea, presidente da PDVSA, a estatal venezuelana de petróleo.

O governo dos EUA também renovou o status de proteção especial para os venezuelanos que chegaram ao país desde 2023.

Bradley Smith, vice-secretário para Terrorismo e Inteligência Financeira do Tesouro dos EUA, declarou: “Desde as eleições do ano passado, Maduro e seus aliados continuam com ações repressivas na Venezuela. Os EUA, em conjunto com parceiros, se solidarizam com o povo venezuelano que deseja uma nova liderança e rejeita a alegação de vitória fraudulenta de Maduro.”

Em uma publicação no X (antigo Twitter), o Departamento de Estado dos EUA compartilhou imagens dos líderes venezuelanos, destacando os valores das recompensas e as acusações contra eles.

A mensagem menciona que o Programa de Recompensa para Narcóticos oferece até US$ 65 milhões por informações que resultem em prisões ou condenações de Nicolás Maduro, Diosdado Cabello e Vladimir Padrino.

O Reino Unido também impôs sanções contra 15 autoridades venezuelanas, incluindo juízes e membros das forças de segurança. O secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy, classificou o regime de Maduro como fraudulento, e o governo britânico alegou que as autoridades sancionadas são responsáveis por “minar a democracia, o Estado de direito e por violações dos direitos humanos”.

A União Europeia, por sua vez, divulgou uma nota manifestando solidariedade ao povo venezuelano, que, segundo eles, apoiou em grande maioria Edmundo González Urrutia, de acordo com as atas eleitorais disponíveis ao público. O bloco afirmou que o regime de Maduro não tem legitimidade, mas não reconheceu oficialmente González como presidente eleito.

O Conselho Europeu também adotou um novo pacote de sanções, direcionado a 15 indivíduos envolvidos em ações que minaram a democracia e os direitos humanos na Venezuela.

No entanto, a UE garantiu que as sanções não prejudicarão o povo ou a economia venezuelana e declarou que a responsabilidade para resolver a crise no país cabe às autoridades venezuelanas.

O Canadá seguiu a linha de seus aliados e anunciou sanções contra 14 pessoas ligadas ao regime de Maduro, que, segundo Ottawa, participaram direta ou indiretamente de atividades que contribuíram para a violação dos direitos humanos na Venezuela. Além disso, o Canadá reconheceu Edmundo González como o legítimo presidente eleito nas eleições de 2024.

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Da Redação Portal d24am

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