Apesar de manter propostas comuns em grande parte, os partidos de esquerda no AM, especialmente PT e PCdoB, que estiveram juntos na eleição para a Prefeitura de Manaus ano passado, decidiram traçar caminhos rivais no pleito suplementar para o governo. O PT segue com chapa “puro sangue”. Em busca do poder, os comunistas no AM, liderados pela senadora Vanessa Grazziotin, abandonaram o discurso contra “golpistas” do PMDB e abraçaram a campanha de Eduardo Braga, que votou em favor do impeachment de Dilma.
“O lugar do PCdoB era estar aqui conosco. Está do lado errado”, reclama o deputado estadual José Ricardo Wendling, candidato ao governo, que tem como vice o colega de Parlamento Sinésio Campos. Eles contam com a participação ativa do ex-presidente Lula na campanha.
Para justificar o apoio a Braga, o PCdoB encontrou um argumento: o senador promete votar contra as reformas trabalhista e previdenciária. Nos governos Eduardo Braga e Omar Aziz, entre 2007 e 2014, os comunistas surfaram em cargos no Executivo Estadual.
AMAZONIANAREDE-SIM&NÃO/PORTALACRÍTICA