Especial: Portal Amazonianarede visita Arena da Amazônia e conta história

(Fotos: Sandra Monteiro / Reprodução – Edição de Texto: Sérgio Costa)

Manaus – A repórter fotográfica do Portal Amazoninarede visitou a Arena da Amazônia neste sábado (25) e registrou imagens do que vai ser um dos mais belos estádios que o Brasil vai oferecer à Copa do Mundo de 2014. Mas, vale lembrar um pouco da história deixada pelo antigo Estádio Vivaldo Lima, o “Vivaldão”.

Na década de 50 Plínio Ramos Coelho e Vivaldo Palma Lima, fanáticos por futebol e torcedores do Nacional, em uma conversa foram os primeiros a falar em um estádio de grande porte na capital amazonense, infelizmente Vivaldo Lima morreu antes de ver esse sonho se realizar.

Em 1955 Plínio elegeu-se governador do Estado do Amazonas, nesse ano ele começou a idealizar o estádio, lançando a pedra fundamental. Inicialmente o terreno onde este seria construído começou a ser preparado, porém, a obra ficou parada por muitos anos, sendo retomada somente em 1964, já no governo de Arthur Cézar Ferreira.

O governador Arthur Ferreira de imediato contratou o arquiteto Severiano Porto, que se mudou para Manaus e recebeu a missão de construir o “Maior e mais bonito estádio da região”.

As obras andaram por anos e anos, sendo que sua partida inauguram foi em 1970 no governo de Danilo Areosa, mesmo estando apenas parcialmente construído, suas obras ainda duraram alguns meses até ser concluída.

Internacional

O F.C. Porto de Portugal foi o 1° clube estrangeiro a pisar no estádio Vivaldo Lima, cerca de um ano e sete meses após a pré-inaugurarão, o clube vinha fazer dois jogos amistosos em Manaus.

O clássico disputado entre Rio Negro e Nacional hoje pode não ter significado nada, mais naquela época o primeiro jogo entre os dois clubes no estádio foi um marco, pois na maioria das vezes em que as equipes se enfrentavam na Colina ou Parque Amazonense as pessoas ficavam espremidas nos pequenos estádios, comentários de antigos locais dizem que o clássico foi um grande responsável pelo novo estádio, já que pedia um estádio maior.

O primeiro Jogo

Ocorrido no dia 7 de Março de 1971, o confronto arrastou um grande público ao estádio, valido pelo Torneio Danilo Areosa, o jogo acabou com a vitória do Rio Negro por 2-1.

O segundo jogo

Pouco depois, no dia 26 de Setembro de 1971, outro confronto entre Rio Negro e Nacional chamou a atenção da população ao novo estádio que ficou lotado, exatos 30.003 pagantes e público de quase 40.000 prestigiaram o empate entre 2-2, este jogo também tem grande representatividade ao estádio para aqueles que admiram o futebol do Amazonas.

Seleção Brasileira

A seleção brasileira de futebol jogou no Estádio Vivaldo Lima em seis oportunidades, sendo que uma única vez em jogo oficial:

• 5 de abril de 1970 – Brasil-B 4×1 Amazonas-B, amistoso de inauguração oficial do estádio
• 5 de abril de 1970 – Brasil 4×1 Amazonas, amistoso de inauguração oficial do estádio
• 20 de dezembro de 1995 – Brasil 3×1 Colômbia, amistoso de reinauguração do estádio
• 22 de maio de 1996 – Brasil 1×1 Croácia, amistoso da seleção
• 18 de dezembro de 1996 – Brasil 1×0 Bósnia, amistoso promovido pela FAF
• 10 de setembro de 2003 – Brasil 1×0 Equador, eliminatórias da Copa do Mundo.

A Arena da Amazônia

Com arquitetura inspirada na floresta amazônica que rodeia a cidade de Manaus, a Arena da Amazônia será um estádio totalmente novo, construído de acordo com rigorosas premissas de sustentabilidade e localizado estrategicamente entre o aeroporto e o centro histórico da capital amazonense.

A Arena da Amazônia terá capacidade para 44,5 mil torcedores e contará com camarotes, elevadores, 400 vagas para estacionamento subterrâneo, acessibilidade para portadores de necessidades especiais, restaurante, sistema de aproveitamento de água da chuva, estação de tratamento de esgoto e ventilação natural para redução do consumo de energia.

As obras da Copa do Mundo da Fifa estão em estado avançado em Manaus. Na Arena da Amazônia, principal palco dos jogos, os trabalhos estão concluídos em 95%.

“Nós superamos aqueles desafios que tivemos na Arena e agora estamos avançando com 95% da obra executada, continuando a fase final de acabamento. E agora as pessoas já podem vislumbrar a fachada com as membranas colocadas. Da Constantino Nery, você já consegue ver como vai ficar o efeito da membrana na fachada. Dá pra se ter ideia da robustez e beleza do nosso estádio”, ressaltou o coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGP-Copa), Miguel Capobiango, referindo-se à estrutura da Arena, que foi planejada para lembrar um cesto indígena.

As principais frentes de trabalho no estádio principal da Copa em Manaus se concentram na colocação da membrana da estrutura metálica, instalação dos assentos nas arquibancadas, acabamentos dos camarotes, além de pinturas de paredes e revestimento do forro. Também estão sendo montados equipamentos e acessórios esportivos, instalações elétricas, de ar condicionado e demais sistemas para funcionamento da Arena, além das instalações hidráulicas.

Nós temos certeza que Manaus terá um símbolo a mais para apresentar ao mundo, uma arena robusta, com muita tecnologia e muito bonita para que as pessoas possam lembrar bem de Manaus”, finalizou Capobiango.

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