É perigoso navegar próximo à praia do meio no Rio Amazonas

A navegação precisa ser feita com muito cuidado, próximo a esta praia, em frente Parintins, no Rio Amazonas

 

A navegação precisa ser feita com muito cuidado, próximo a esta praia, em frente Parintins, no Rio Amazonas
A navegação precisa ser feita com muito cuidado, próximo a esta praia, em frente Parintins, no Rio Amazonas

Parintins, AM – Para verificar a atual extensão da chamada Praia do Meio, surgida no início de outubro no meio do rio Amazonas, próximo à entrada do Paraná do Espírito Santo, o comandante da Agência Fluvial de Parintins, capitão-tenente Marcelo Barrios Lucio visitou o local na tarde desta terça-feira, 26 de outubro.

Na inspeção feita em todo o entorno do grande banco de areia que fez surgir uma ilha na vazante do Amazonas, o comandante constatou que a navegação no local é perigosa. Durante a verificação feita em volta do banco, o medidor de profundidade da lancha da Marinha do Brasil chegou a acusar que o nível do rio estava abaixo de 1 metro, numa distância de aproximadamente 1km da margem da Praia do Meio.

O capitão-tenente Marcelo Barrios adverte sobre os riscos oferecidos pela baixa profundidade do rio no perímetro do banco de areia. “Um risco é encalhar. O outro é uma lancha rápida que desconheça essa ilha acabe batendo num barranco, causando acidente”, alerta. “Então tem que ter muito cuidado, porque a pessoa que desconhece aqui pode vir na euforia de chegar e acabar encalhando antes de chegar”, complementa.

Barrios também enfatiza que a segurança é fundamental para quem queira ir de Parintins à Praia do Meio para tomar banho no rio ou somente conhecer e tirar fotografias no local. “Saia com segurança, com um condutor habilitado, venha com colete salva vidas e venha em uma embarcação com a quantidade de passageiros normal”, salienta.

Durante a visita de inspeção na Praia do Meio, o comandante da Capitania dos Portos de Parintins abordou embarcações que trafegavam no local para verificar se as mesmas estavam regularizadas.

Nas abordagens, o capitão-tenente efetuou a apreensão das lanchas Nayandra e Dona Ercilia, propriedades de João Pedro Baranda e da Fundação de Vigilância em Saúde, respectivamente.

s lanchas foram apreendidas e levadas para o porto da Capitania dos Portos por falta de documento de habilitação dos condutores e ausência de coletes salva vidas para os passageiros.

Amazonianarede-Daniel Sicsú/JI

 

 

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