Manaus ´- Não deu. Em uma luta mais do que equilibrada, o amazonense Dileno Lopes perdeu o título do The Ultimate Fighter Brasil 4 para Reginaldo Vieira, por decisão unânime dos juízes, na madrugada deste domingo. Para o técnico Márcio Pontes, que acompanha o Manauara desde o início de sua carreira e foi corner durante o confronto, uma costela fraturada no segundo round pode ter afetado o desempenho do lutador. Mesmo assim, a luta rendeu um contrato assinado com o Ultimate. Para “Marcinho”, uma nova chance.
– Quebrou a costela, mas acho que o mais importante a gente conseguiu, que foi assinar com o UFC. Infelizmente o título não veio, mas agora é recuperar. Ele viu o público aplaudindo a ele e ao Reginaldo de pé e sabe que muita gente achou que ele foi o vencedor. O contrato tem uns 2 anos e nesse tempo ainda dá pra fazer umas 6 lutas. Vamos trabalhar para que ainda esse ano ou no início do ano que vem ele já tenha condições de retornar ao octógono – revelou.
Numa análise geral da luta, sem muito questionar sobre a tão comentada decisão dos juízes, Márcio afirma que Dileno precisou lidar com a desvantagem de ter sofrido a lesão no segundo round – o que pode ter decidido o combate, comenta.
– Ele teve uma costela do lado direito que foi fraturada no segundo round e isso pode ter atrapalhado o desempenho dele. Além disso a decisão dos juízes pode ter sido influenciada pelo último minuto da luta, quando ele desfez a guilhotina e deixou o adversário crescer – comentou “Marcinho”, que é líder da filial da tradicional academia Nova união no Amazonas.
Apesar do resultado final, o treinador acredita que Dileno poderia ter vencido também na decisão dos juízes, por conta do equilíbrio que ditou seu desempenho na luta do início ao fim.
– Muita gente que viu achou que o Dileno tinha ganhado e vários canais especializados no assunto também estavam dando a vitória para ele, mas infelizmente os juízes enxergaram a luta dessa forma, então é ter paciência.
Para o empresário de Dileno, Alex Davis, o lutador deixou boa impressão na organização, e em breve deve ser requisitado. O contrato é válido para seis lutas ou dois anos de duração. Em conversa por telefone com o GloboEsporte.com, o sócio da Fight Agency preferiu não se estender no assunto.
O UFC Brasil, por meio da assessoria de imprensa, afirma que ainda não possui informações sobre o assunto, uma vez que o representante do evento no país não tem envolvimento nas contratações.
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