Comissões de Direitos Humanos da Região Norte articulam encontro na Aleam

As articulações para a viablização do encngtro, já começaram
As articulações para a viabilização do encontro, já começaram

Amazonas – O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado estadual José Ricardo Wendling (PT), deve coordenar um grande encontro na Casa com todas as Comissões de Direitos Humanos dos Parlamentos Estaduais da região Norte, para debater sobre a crise do sistema penitenciário e elaborar uma Carta Aberta contendo políticas públicas que solucionem o caos que se instalou nesta área.A proposta da reunião surgiu de uma conversa com o presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado estadual Joaquim Ruiz (PTN/RR), na última quinta-feira (9), quando esteve em visita à Aleam. “Precisamos pensar para além do Amazonas. Não queremos apenas ações paliativas, porém ações para que o sistema penitenciário desempenhe seu papel na sociedade, para que o infrator cumpra suas penas, mas também tenha a possibilidade de ressocialização”, expôs José Ricardo.

No dia 10 de janeiro, o parlamentar petista participou de reunião promovida pela Pastoral Carcerária sobre o sistema penitenciário, que contou com a presença do representante da entidade em nível nacional, Padre Valdir Silveira; do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, deputado federal Padre João Carlos Siqueira (PT/MG).

Além de algumas instituições e familiares dos presos assassinados no massacre que ocorreu no início de 2017. Estes denunciaram diversas irregularidades, como falta de comida e de remédios, assistência médica, e até falta de água. E mais: afirmaram que as autoridades locais sabiam das ameaças de morte e de possíveis rebeliões e não “faziam nada”, enfatizando que essa foi uma tragédia anunciada.

No mesmo dia, José Ricardo também acompanhou a visita feita pelo deputado Padre João Carlos e Padre Valdir ao Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que fica no KM 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), mas somente na área administrativa. Não foi permitida a entrada na ala dos presos.

A administração penitenciária alegou que a situação ainda era de tensão e que não havia o controle da segurança do local. A direção do presídio expôs a atual situação do local, a estrutura e as dificuldades.

Logo depois seguiu com a equipe para a Cadeia Feminina, que disse não ter foco de rebelião e não estar superlotada. Ao final das fiscalizações, todos foram em visita à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro.

O deputado, como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Aleam, cobrou providências urgentes do Estado sobre as mortes, fugas e esse caos que se formou no sistema prisional e investigação com a empresa Umanizzare. “É necessário chamar com urgência os novos defensores aprovados no último concurso para ampliar a justiça no Amazonas, e as várias instituições públicas devem ser cobradas nas suas responsabilidades”, disse.

Amazonanarede-Aleam

 

 

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