Chuva forte alaga pontos de Manaus e ‘facilita’ acidentes de trânsito

Na Zona Oeste, um homem conduzia o veículo sem cinto e, após perder o controle, ultrapassou o canteiro e bateu em uma árvore
Na Zona Oeste, um homem conduzia o veículo sem cinto e, após perder o controle, ultrapassou o canteiro e bateu em uma árvore
Na Zona Oeste, um homem conduzia o veículo sem cinto e, após perder o controle, ultrapassou o canteiro e bateu em uma árvore

MANAUS – A chuva rápida e intensa que atingiu a capital amazonense na manhã desta quinta-feira (29), foi suficiente para causar pontos de alagação em diversas ruas da cidade e a queda de árvores. Um dos alagamentos aconteceu na avenida Constantino Nery, Zona Centro-Sul, em frente à uma loja de informática. Moradora da área, a dona de casa Paula Farias, 24, comentou que todas as vezes que chove em Manaus, o local fica alagado e os pedestres não conseguem trafegar sem ter que colocar os pés na água.

“Nesse trecho sempre foi assim. Na verdade, o que acontece é que os bueiros estão entupidos e a agua não tem para onde escorrer”, disse.

O mesmo problema, segundo o aposentado Arlindo Vieira da Costa, 50, acontece na rua 4, do bairro Petrópolis, Zona Sul, que também ficou alagada, chegando a apresentar casas invadidas pela água. Foi o caso do aposentado Arlindo Vieira da Costa, 50. De acordo com ele, o problema ocorre devido aos bueiros que ficam entupidos. “A gente, que mora aqui há muito tempo, não aguenta mais. Toda vez que chove é esse problema. Não é só minha casa que ficou prejudicada, mas de quase todos os vizinhos”, reclamou.

Outro ponto que ficou alagado foi a avenida Getúlio Vargas, no Centro. Diversas pessoas que estavam na parada de ônibus ficaram ilhadas após se formar uma enorme poça de água. A universitária Maria Paula, 21, disse que sempre pega o ônibus em um ponto em frente ao colégio Santa Doroteia e que em dias de chuva é comum o local ficar alagado. “Aqui sempre alaga em dias de chuva. O ruim é ter que se proteger do banho de lama que os ônibus costumam dar na gente”, comentou.

No conjunto Morada do Sol, na Efigênio Salles, Zona Centro-Sul, foi registrada a queda de diversas árvores. O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) disse não ter sido acionada para a remoção das árvores até o final da manhã.

A Defesa Civil do Município registrou sete chamadas em decorrência da chuva até às 14h30: três alagamentos (nas ruas 2, 245, 249 e 254, do conjunto Jardim Petrópolis e rua Estanislau Afonso, no São Jorge) e dois riscos de desabamento de casa (na rua Rio Verde, na comunidade Vale do Amanhecer e rua Brasilia, no Cororado).

Avenida Constantino Nery foi um dos pontos da cidade que apresentou alagação
Avenida Constantino Nery foi um dos pontos da cidade que apresentou alagação

Acidentes

A pista molhada em decorrência da chuva também foi um dos fatores que ocasionou alguns acidentes na cidade. Dois deles, com vítimas fatais, ambos na Zona Oeste.

Na avenida do Turismo, um condutor dirigia, sem cinto, um Fiat quando perdeu o controle, invadiu o canteiro central, bateu em uma árvore e parou do outro lado da via, acertando um outro carro, modelo Logan. Com a força do impacto na árvore, o motorista foi arremessado pela janela e morreu ainda no local.

Outro homem morreu envolvido em acidente de trânsito, no Parque Solimões. Segundo informações o homem estava na garupa de uma motocicleta, quando o veículo colidiu com um caminhão.

Outros acidentes, apenas com danos materiais, foram registrados: um capotamento na Torquato Tapajós e uma colisão de veículo em árvore, na alameda Cosme Ferreira.

Na avenida Buriti, houve dois acidentes e, em um deles, um homem teve a perna fraturada. Segundo um motorista de caminhão de 40 anos, que trafega diariamente pelo local e não quis seu nome divulgado, é comum ver ocorrência no trecho que fica próximo a um ponto de táxi, quase em frente ao antigo prédio da CCE. O motorista acusa populares de terem aberto dois ‘dentes de dragão’ já fechados pela prefeitura.

“Para facilitar o lado deles, abriram os bloqueios ali e ficam entrando na contramão. Eles andam por aqui em alta velocidade e não dá tempo para frear. Agora imagina isso em tempo de chuva”, denunciou o motorista que ainda disse que, a partir das 17h, “a loucura é ainda maior” no local.

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