Manaus, AM – A Eletrobrás Amazonas Energia, o Centro Histórico da capital amazonense receberá uma rede elétrica subterrânea a partir de 2016. Segundo a concessionária o planejamento piloto é substituir 1,6 km de antigas redes de média e baixa tensão que utilizam fiação exposta na área central da capital.
As obras estão orçadas em R$ 18 milhões. A medida integra o pacote de investimentos para o setor energético anunciado pelo Ministério de Minas e Energia este ano.
Segundo a empresa, o projeto da rede subterrânea do Centro compreende o perímetro desde o início da Avenida Eduardo Ribeiro, no cruzamento com a Rua Monsenhor Coutinho até a Rua Floriano Peixoto.
A rede se estenderá pelos dois lados da via ao longo de toda a avenida. Ao todo, 1,6 km de rede de média tensão em 13.8KV e rede de baixa tensão em 220/127Vca serão construídos na área.
“Serão instalados medidores eletrônicos e um sistema remoto de supervisão de transformadores. Com esse projeto, o centro de Manaus estará munido de uma rede mais segura, propiciando uma limpeza visual que irá valorizar o centro histórico.
O projeto-piloto será implantado na Avenida Eduardo Ribeiro que é uma importante via da cidade. Em um segundo momento, a rede subterrânea poderá ser implantada em outras localidades de Manaus”, disse a Eletrobras.
O projeto de substituição da estrutura de postes antigos por tipos que utilizam rede subterrânea foi iniciado em fevereiro de 2015, com a elaboração de um projeto executivo. A companhia disse que está em fase de planejamento. A meta da Eletrobras Distribuição Amazonas é entregar toda a rede subterrânea até dezembro de 2016.
Após a finalização do projeto executivo, concessionária comunicou que dará início ao processo licitatório na modalidade concorrência. A licitação tem a previsão de duração de 180 dias, conforme informou a empresa.
Segundo a Diretoria de Planejamento e Expansão da concessionária, o projeto de rede subterrânea deve analisar o solo além dos projetos antigos, para que possam ser localizados lençóis freáticos, galerias do passado e demais interferências no subsolo.
A coordenação do projeto disse ainda que estão sendo consideradas os requisitos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e o Plano Diretor da Cidade de Manaus.
O início das obras para está previsto para fevereiro do próximo ano, com término ainda em 2016. “A contratação será por meio de processo licitatório, de acordo com a Lei de Licitações e Contratações nº 8.666/93, para a contratação de empresa na modalidade concorrência, na forma de empreitada global”, divulgou a Eletrobras.
Amazonianarede-Assessoria
