Centro cirúrgico do HUGV fechado temporariamente

Centro cirúrgico, fechado temporariamente no HUGV

 

Centro cirúrgico, fechado temporariamente no HUGV
Centro cirúrgico, fechado temporariamente no HUGV

Amazonas – O centro cirúrgico do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV foi temporariamente  fechado. Os procedimentos operatórios foram interrompidos após a morte de uma paciente no começo deste mês. A direção da unidade diz que o fechamento ocorreu a pedido do próprio hospital para garantir a segurança de pacientes. A previsão é que a situação seja normalizada até a quarta-feira (22).

O HUGV, administrado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), tem mais de 20 especialidades de média e alta complexidade, entre elas a neurocirurgia. Inaugurado em 1965, o antigo prédio da unidade passa por obras. Ao todo, o HUGV conta com seis salas de cirurgias.

O gerente de Atenção e Saúde em exercício e chefe de Divisão Médica do hospital, Cleomir da Silva Matos, explicou que a suspensão das atividades ocorreu no dia 5 de junho, dois dias após a morte de uma paciente e funcionária do hospital.

“Ocorreu um evento adverso aqui no centro cirúrgico  do hospital do qual uma paciente morreu, funcionária do próprio hospital, e que veio a falecer. Ela veio para fazer um procedimento de vídeo e, em 48 horas, as coisas se acenderam de forma trágica. Ela veio a falecer e no domingo o superintendente, Rubem Alves Junior, tomou a iniciativa de fazer uma interdição temporária no centro cirúrgico.

Dia 5 de junho foi  emitida portaria assinada pelo superintendente na qual informa a interdição até que seja esclarecido e resolvido o que tiver que ser resolvido”, disse.

De acordo com o gerente, ao menos oito pacientes permanecem internados na clínica cirúrgica e outros nove estão na neurologia à espera da liberação dos procedimentos. Em caso de emergência, ele disse que há possibilidade de remanejamento para outras unidades na capital, como João Lúcio e 28 de Agosto.

“As providências foram tomadas no sentido de se ver bactérias, instrumentais e, aparentemente, está tudo dentro do normal, não houve nada relacionado a bactéria e os aparelhos de autoclave (equipamento para esterilizar instrumentos), de esterilização de material, de tubulação de ar-condicionado e todos os outros materiais estão sendo examinados por uma provocação da superintendência com a Anvisa, que está participando dessa situação para que seja esclarecido”, informou.

Matos informou, no entanto, que uma primeira avaliação apontou necessidades de melhorias na unidade. Ele destacou que alguns materiais estão sob análise.

Segundo o gerente, equipamentos utilizados no HUGV devem ser esterilizados em uma empresa terceirizada até que o resultado da vistoria seja concluído. Para isso, um acordo está sendo discutido com a Secretaria Estadual de Saúde (Susam).

Amazonianarede-Rede Amazonica

 

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