Celulares, armas brancas e drogas são encontradas em revista no Compaj

Celulares, armas brancas e drogas são encontradas em revista no Compaj

Na vistoria realizada nesta seta-feira no Compaj, só para variar, foram encontrados celulares e armas  brancas e drogas com os detentos .  Durante a revista, foram apreendidos sete celulares, seis estoques, 36 trouxinhas de substâncias entorpecentes e uma porção grande de maconha.

O procedimento de revista no Compaj Semiaberto contou com um efetivo de 98 pessoas entre policiais do Comando de Policiamento Especializado (CPE) e servidores da Seap.

Rebeliões e fugas

No início do ano, uma rebelião foi registrada no regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). O motim durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário como “o maior massacre do sistema prisional” do Estado. Ao todo, 57 foram mortos na unidade no dia 1º de janeiro de 2017. Deste então, revistas nas unidades prisionais do estado foram intensificadas.

O massacre foi liderado por internos da facção Família do Norte (FDN), segundo a Secretaria de Segurança.

Na tarde do dia 2 de janeiro, outros quatro presos morreram na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), na Zona Leste de Manaus.

No dia 8 do mesmo mês, uma nova rebelião deixou quatro mortos na Raimundo Vidal Pessoa, localizada no Centro de Manaus. O local estava desativado por recomendação do Conselho Nacional de Justiça e foi reaberto para a acomodação de presos ameaçados de morte no Compaj.

Além dos assassinatos, 225 presidiários conseguiram escapar das unidades. Um total de 72 presos fugiu do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no km 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista) na manhã de domingo (1º). Outros 112 conseguiram fugir do Compaj no dia do massacre. Ao todo, 113 seguem foragidos.

AmazonianaredepSSP

 

 

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