Capivaras freqüentam em torno do Lago Paranoá e preocupa moradores

O maior roedor do mundo pesa 50kg em média, é herbívoro e gosta de viver em bandos, como este perto da Ponte das Garças. Há grupos ainda na QI 17, junto de um ribeirão, e na QL 16 

O maior roedor do mundo pesa 50kg em média, é herbívoro e gosta de viver em bandos, como este perto da Ponte das Garças. Há grupos ainda na QI 17, junto de um ribeirão, e na QL 16

Brasilia – Cerca de cem animais foram vistos só neste ano por policiais nos 40km de margens do Paranoá. Oficiais do Batalhão da PM Ambiental falam em controlar a natalidade, enquanto biólogos culpam o crescimento urbano pela presença delas

 A presença constante de grupos de capivaras às margens do Ribeirão do Gama — um dos braços do Lago Paranoá —, na altura da QI 17 do Lago Sul, levou Luiz Antônio Alves, 63 anos, a cercar parte de seu lote para impedir que a espécie volte a invadir o terreno.

Ao longo dos 30 anos morando em um dos imóveis do Conjunto 4 da quadra, viu esses animais devorarem, por várias vezes, as plantações que ele cultivava no quintal de casa, situado a 20 metros do espelho d’água.

“Tive de cercar, porque elas comiam tudo o que eu plantava. Inclusive, uma delas chegou até a cair dentro da piscina do meu vizinho”, lembrou ele. Mas, hoje, Luiz Antônio diz ter feito as pazes com os roedores. “Agora, eles não me atrapalham mais. Eu até acho bonitinho vê-los todos os dias”, assegurou.

As três décadas de convivência com famílias de capivaras fizeram com que Luiz Antônio percebesse um leve crescimento do número delas às margens do rio. Encontrar esses animais no Lago Paranoá e em outros cursos de água é tarefa fácil. Eles estão por toda parte.

Quem pesca com frequência no lago artificial não se sente só. Se não tem a companhia dos amigos de pesca, são as capivaras que tornam a atividade menos monótona. “Vejo muitas capivaras.

são  lindas e dóceis. Cada vez mais avisto  elas, principalmente no fim da tarde. Gosto muito da presença desses bichinhos”, contou o militar aposentado Ailton Ferreira de Souza, 50 anos, que, há 10, pesca às quartas e às quintas-feiras, das 15h às 21h, próximo à Ponte das Garças.

Amazoninarde-Correio B|raziliense

 

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