Calçadas: Um dos grandes desafios para o próximo prefeito

Amazonianarede/Sérgio Costa

Texto e fotos

Manaus – Logo que assumir o mandato, em primeiro de janeiro de 2013, o prefeito eleito Artur Neto(PSDB), vai ter pela frente um enorme desafio: tirar de Manaus o título de “piores calçadas do Brasil”, dado pelo Instituto mobilize.org.br, após pesquisa publicada em julho deste ano.

Diante disso, o Portal Amazonianarede foi às ruas verificar a situação atual de nossas calçadas e constatou que hoje, cinco meses depois, talvez o quadro tevha até se agravado.

Em bairros considerados nobres, como o Parque Dez de Novembro, zona centro-sul, um simples passeio à pé pode representar riscos para a própria vida de quem se arrisca fazer a caminhada pelo lugar. Em cada rua do conjunto residencial Castelo Branco há um sério problema, pois cada morador se sente no direito de fazer da calçada em frente de suas casas aquilo que bem entender. São feitos desníveis que prejudicam a todos. Como nas imagens abaixo.

Em outros bairros, como a Chapada, ruas inteiras têm calçadas irregulares pelo mesmo motivo: a falta de uma determinação e fiscalização do poder público para proteger o pedestre, que se vê obrigado a caminhar pela rua e a dividir o espaço com os carros, ônibus e caminhões, numa batalha que certamente sairá como perdedor.

Quem precisa andar pelas calçadas durante o dia já corre riscos, que aumentam a noite por conta de buracos profundos sinalizados de forma péssima permanecendo a espreita para a ocorrência de um acidente. Pior mesmo para os que têm dificuldades de locomoção, como os cadeirantes.

Na época da pesquisa, o próprio Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) declarou que não existe um padrão para o nivelamento das calçadas na capital amazonense. Mas, antes iniciar uma obra, o proprietário deve apresentar um projeto que será avaliado pela prefeitura. Caso a proposta não se enquadre no Código de Posturas do Município, que obriga a existência de dois metros de espaço entre o muro da residência e a rua, o prjeto terá que ser refeito para então ser liberado.

Caso o responsável pela obra não respeite o que reza no Código poderá ter a obra embargada, se já iniciada, multada ou até mesmo demolida, o que jamais foi feito.

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