Biblioteca Braille do Amazonas ganha premio nacional

Biblioteca Braille do Amazonas, reconhecida nacionalmente

 

Biblioteca Braille do Amazonas, reconhecida nacionalmente
Biblioteca Braille do Amazonas, reconhecida nacionalmente

A Biblioteca Braille no Estado, com a narrativa apresentada no case “Biblioteca Braille do Amazonas: educação, cultura e acessibilidade”, ganhou reconhecimento nacional ao conquistar a prata no “Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia”, da ABRH-Brasil – na modalidade Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social – Empresa.

O prêmio foi entregue ao secretário estadual de Cultura, Robério Braga na tarde de terça-feira (16), durante o Congresso Nacional de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas (CONARH) 2016.

“É um momento muito feliz para toda a equipe do Governo do Amazonas. Como um livro aberto para o conhecimento, a Biblioteca Braille vem possibilitando, para muitos, a realização do sonho de ingressar na universidade”.

Através do case, foram apresentadas as contribuições práticas da Biblioteca Braille para o desenvolvimento social, com o seu modelo de acessibilidade, capacitação dos técnicos, implantação de programas adequados, apoio aos deficientes visuais no acesso da educação e cultura e suas ações e inovações ao longo dos anos.

Atualmente existem 12 unidades da Biblioteca Braille instaladas em oito municípios: Parintins, Maués, Barreirinha, Urucurituba, Careiro da Várzea, Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Nova Olinda do Norte.

No Brasil, foram implantadas sete bibliotecas que são assistidas pela Biblioteca Braille do Amazonas, nas cidades de Imperatriz (MA), Santarém (PA), Palmas (TO), em Porto Velho (RO), Vitória (ES), Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC).

Atualmente a Braille conta com um acervo de 50.465 volumes, distribuídos em: 984 obras em braille; 4.702 livros falados (em MP3); 44.676 livros digitalizados; e 103 filmes com audiodescrição.

 

Por meio da Braille, a Secretaria de Cultura do Amazonas realizou a primeira audiodescrição de uma ópera completa na América Latina e foi a primeira a levar a caneta Pen Top para uma galeria de artes, em 2013, para audiodescrever as exposições dos artistas Euros Barbosa, Zeca Nazaré, Nelson Falcão e Fernando Junior,  na Galeria do Largo. A Biblioteca foi implantada em 8 de novembro de 1999, no prédio da Biblioteca Pública do Amazonas.

Em 4 de abril de 2008 foi ampliada e transferida para o bloco C do Centro de Convenções – Sambódromo, e funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h.

Na Biblioteca Braille também são oferecidas atividades de lazer e entretenimento, tais como festas comemorativas, espetáculos teatrais e musicais, cursos de música de teclado e violão e sessões de filmes, todos com audiodescrição, e contação de histórias. Além de treinamentos, com curso do sistema Braille.

Amazonianarede

 

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