Avião russo com 224 pessoas a bordo cai no Egito

Havia 138 mulheres, 62 homens e 17 crianças a bordo
Havia 138 mulheres, 62 homens e 17 crianças a bordo
Havia 138 mulheres, 62 homens e 17 crianças a bordo

EGITO – Um avião comercial da Rússia com 224 pessoas a bordo caiu na Península do Sinai, no Egito, informaram as autoridades do país neste sábado (31).

Estavam no voo sete membros da tripulação e 217 passageiros, dos quais 214 eram russos e três eram ucranianos. Havia 138 mulheres, 62 homens e 17 crianças a bordo.

Ainda não se sabe a causa do acidente, mas, segundo autoridades egípcias, não há sinais de que o avião tenha sido abatido ou explodido.

Uma equipe de busca com dezenas de ambulâncias chegou aos destroços neta manhã e agora trabalha na remoção dos corpos. Pelo menos 15 já foram recuperados e transferidos para um mortuário em Cairo, afirma o jornal britânico “The Guardian”. Não há sobreviventes, segundo a embaixada russa no Egito e fontes ligadas aos grupos de buscas.

A aeronave, um Airbus A-321 operado pela companhia Kogalymavia (conhecida como MetroJet) voava do resort Sharm el-Sheikh, próximo ao Mar Vermelho, para São Petersburgo, quando caiu em uma área montanhosa da Península de Sinai, ao sul da cidade de Alarixe.

O avião decolou às 5h51 no horário de Cairo (1h51 no horário de Brasília), com boa condição climática, e sumiu dos radares após 23 minutos, quando voava a 9.400 metros de altura.

Pouco antes da queda, de acordo com a emissora americana CNN, o piloto teria ligado para o controle de tráfego aéreo para informar que estava com problemas técnicos e solicitar um pouso de emergência.

Acidentes com aviões em altitude de cruzeiro, como era o caso, são os mais raros, mas também os mais mortais. Embora representem apenas 13% dos acidentes fatais de avião, foram responsáveis por 27% do número de mortos, segundo a fabricante Boeing.

As caixas pretas da aeronave, que contêm informações do voo e gravações da cabine do piloto, já foram encontradas, segundo a Reuters.

Depois de dar condolências e ordenar que seus ministros ofereçam suporte às famílias das vítimas, o presidente russo Vladimir Putin determinou a formação de um grupo de investigação e anunciou que enviaria aeronaves para ajudar nos trabalhos de busca. Putin também decretou um dia de luto no país neste domingo (1).

O primeiro-ministro do Egito, Sherif Ismail, estava a caminho do local com seus ministros da Saúde e do Turismo e também afirmou que enviaria um grupo de investigadores para apurar os possíveis motivos da queda.

A região do Sinai é foco de atuação de militantes do grupo terrorista Estado Islâmico. Embora não haja evidências de que a facção tenha algum envolvimento na queda do avião, autoridades temem que sua presença pode dificultar as operações de busca no local.

INVESTIGAÇÕES

O governo russo anunciou que abrirá um processo criminal contra a companhia aérea Kogalymavia por “violação das regras e preparações para voo”, e a agência russa reguladora de transportes Rostransnadzor afirmou que vai investigar se a operadora seguiu todas as regras de segurança aérea, informou a agência russa Interfax.

Segundo a emissora estatal de TV Rossiya 24, oficiais fizeram uma busca no escritório da empresa em Moscou e apreenderam alguns documentos.

Durante inspeção no ano passado, autoridades regulatórias russas encontraram violações nos procedimentos da Kogalymavia, mas os problemas teriam sido corrigidos dentro do prazo.

A companhia aérea apenas declarou que não há evidências de que o acidente deste sábado tenha sido causado por erro humano. Com informações agências internacionais

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