Aula prática sensibiliza motoristas e cobradores de coletivos sobre atendimento ao usuário

A aula prática, deixou os profissional do sistema, sensibilizados

 

A aula prática, deixou os profissional do sistema, sensibilizados
A aula prática, deixou os profissional do sistema, sensibilizados

Manaus, AM – Motoristas e cobradores da empresa Global Green tiveram que utilizar cadeiras de rodas, muletas, bengalas e máscaras nos olhos e tentar embarcar em um ônibus do transporte coletivo, em uma simulação realizada na manhã desta sexta-feira, 25, por agentes de educação da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).

A simulação é o ponto alto de um curso de qualificação realizado pela Prefeitura de Manaus nas empresas do transporte coletivo que busca sensibilizar os operadores sobre a necessidade de atender com mais atenção o usuário especial.

O curso tem duração de dois dias, sendo o primeiro com uma palestra proferida por membros de instituições parceiras – Secretaria de Estado das Pessoas com Deficiência (SEPED) e Conselho Municipal do Idoso – que levam informações e promovem a troca de experiência com os operadores. No segundo dia, é feita a aula prática.

A ação realizada na empresa Global, onde 280 operadores foram requalificados, fecha o calendário anual das ações de capacitação voltadas para os operadores. Durante todo o ano, 1.252 trabalhadores do sistema de transporte público convencional receberam o certificado de conclusão do curso.

Algumas empresas tiveram 100% dos seus trabalhadores treinados, como a Vega Manaus e a Expresso Coroado. Em 2017, novas turmas devem ser iniciadas para que mais operadores participem do curso.

Segundo a agente de educação Keily Brasil, o curso tem sido muito bem recebido pelos profissionais. “Alguns operadores, inicialmente, não demonstram muito interesse pelo curso, mas isso logo muda quando é aberto a eles espaço para a troca de experiências, onde podem expor as dificuldades que eles enfrentam no seu trabalho. Depois com a aula prática, não há quem não saia com uma nova percepção sobre os usuários. Tem sido muito proveitoso”, afirmou.

A opinião dos que participaram do curso realizado nesta sexta-feira confirma a avaliação feita pela agente de educação. “Pra mim vai mudar muita coisa. Só entendemos de fato como é ser um deficiente visual quando a gente sente na pele. A partir de hoje vou ter mais atenção e vou incentivar meus colegas a fazer o mesmo”, afirmou Flávio Ribeiro, motorista profissional há 5 aos, após utilizar uma venda nos olhos e vivenciar as dificuldades de um deficiente visual.

Para a cobradora Gisely Nunes a experiência também mudou a maneira de enxergar o usuário. “Eu já vi passageiros com deficiência, mas não tinha noção do quão duro era subir em um ônibus. Esse curso nos ajuda a nos tornarmos mais humanos”, observou.

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