Ataques piratas à embarcações em rios do Amazônia aumentam preocupam autoridades

a pirataria nos rios amazônicos aumentam e preocupa autoridades
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a pirataria nos rios amazônicos aumentam e preocupa autoridades

Amazônia  – As embarcações que navegam na Região Norte do Brasil têm sido alvos de grupo de criminosos – os chamados piratas. Em alguns casos além de roubar, os criminosos assassinam as vítimas. Entidades sindicais da navegação cobram medidas governamentais de combate aos crimes nos rios.

No Amazonas, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) pretende coibir atuação dos criminosos durante operação conjunta com Forças Armadas, Polícias Civil, Militar e Federal até maio deste ano.

Os ataques de piratas às embarcações ocorrem com maior frequência no Estreito de Breves, que localizado em território do Pará. O local serve de ligação fluvial entre os estados do Pará, Amapá e Amazonas. Os navios e demais embarcações que passam pelo trecho são atacadas pelos piratas, dentre eles as balsas que trazem de Manaus componentes eletrônicos. Produtos de informática, combustíveis, botijões de gás de cozinha atraem as quadrilhas.

De acordo com o presidente do Sindicado das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), Dodó Carvalho, a situação no Estreito de Breves é crítica. “Temos muitos problemas com a insegurança na região do Estreito de Breves e no Rio Madeira. No território amazonense, a situação mais crítica é a partir de Borba com casos de prostituição infantil, assaltos as embarcações.

Os casos acontecem mais no período noturno. O garimpo, que favorece a criminalidade acima de Manicoré nos preocupa muito”, revelou.

O Estreito de Breves também foi apontado como principal trecho onde há mais ocorrências de ataques de grupos de piratas pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários do Amazonas (Sintraqua), capitão Rucimar Souza.

“O Estreito de Breves é um caminho por onde passam as embarcações de pequeno, médio e grande porte para chegar ao Pará. Uma área cheia de perigos e onde a maioria dos casos de ataques de piratas acontecem. Os piratas prendem a tripulação e cometem atos ilícitos.

Antes de entrar no Pará ainda no Amazonas também os casos acontecem, mas com menos frequência. No trecho de Itacoatiara à Parintins o risco é maior”, afirmou o presidente do Sintraqua.

Há registros de ataques de piratas ao longo do Rio Madeira, no trecho que banha os municípios de Manicoré e Novo Aripuanã no Sul do Amazonas. Os grupos de piratas atuam ainda no trecho do Rio Amazonas entre Itacoatiara e Parintins.

Manaus e região metropolitana da capital também têm registrado casos, incluindo com assassinatos. Em dezembro de 2014, os vendedores José Luiz de Souza,52, e Antônio Marcos Carpino de Lima,23, foram assassinados e esquartejados na embarcação que navegavam pelo Rio Negro entre Manaus e Novo Airão.

O Sindarma e o Sintraqua cobram policiamento ostensivo nos rios e a criação de uma Polícia Federal Fluvial para coibir os crimes. A SSP-AM divulgou que tem investido no reforço da estrutura operacional para policiamento dos rios com recente aquisição de 12 lanchas.

De acordo com o Comando do 9º Distrito Naval, compete a Marinha fiscalizar, exclusivamente, a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição hídrica, conforme prevê a Lei de Segurança do Transporte Aquaviário (Lei 9.537 de 11 de dezembro de 1997). A Marinha não possui um levantamento ou registro dos ataques de piratas nos rios da Amazônia.

Amazonianarede-Assssoria

 

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