Há relatos de pessoas que ficaram trancadas em lojas como Bemol, Marisa, Riachuelo, C&A e Carrefour. A Polícia Militar estava presente no local realizando os procedimentos cabíveis.

Manaus, AM – – A população de Manaus vive um clima de intranquilidade e medo desde o primeiro dia do ano, com os violentos acontecimentos que ocorrem na cidade, como rebelião em presídios, com fugas e motes e agora, um arrastão no centro da cidade, fechando lojas e deixando a população da cidade, nervosa e com medo.
Uma grande correria se formou nesta sexta-feira (6), por volta das 16h, na avenida Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus. Segundo relatos de populares, um grupo de homens estava fazendo arrastão no local, o que fez os lojistas fecharem suas portas. Em poucos minutos todas as lojas estavam trancadas.
“O arrastão começou próximo do IEA [Instituto de Educação do Amazonas], na Henrique Martins, e eles e as pessoas saíram correndo para a Eduardo Ribeiro. É por isso que as lojas no Centro estão fechando.
Lojas na Henrique Martins e na Eduardo Ribeiro fecharam. Moro em um prédio na Sete de Setembro [Centro] e aqui os escritórios também fecharam”, disse a comerciante Izabel Queiroz, 61, que no momento do incidente estava em uma loja de bijuterias.
“Aconteceu (um arrastão) na frente da Riachuelo. Eu vi um rapaz correndo e logo depois aconteceu outro na parada de ônibus em frente à Praça da Polícia. Eles estavam com arma de fogo”, disse o almoxarife Lucas Bahia, de 21 anos. “Eu estou no ônibus e o motorista quase não abriu a porta. Entraram quatro pessoas e ele fechou a porta e acelerou. Está uma confusão por lá”.
Há relatos de pessoas que ficaram trancadas em lojas como Bemol, Marisa, Riachuelo, C&A, Carrefour, entre outras. A Polícia Militar está no local realizando os procedimentos cabíveis, mas muitos lojistas decidiram liberar seus funcionários.
O lojista Bonkixi Ono, 50, disse que fechou a loja depois que viu pessoas correndo. “Aqui a gente ouviu a gritaria de que estava tendo um arrastão e fechamos tudo, mas não vi nada”, disse.
De acordo com o soldado Josué Souza, da 24° Companhia Interativa Comunitária (Cicom), a priori tudo não passou de um susto. “Recebemos muitas chamadas pelo 190 de pessoas que disseram estar tendo um arrastão, mas pra nenhum assalto efetivamente. Acreditamos que foi algum grupo que passou gritando que estavam tendo furtos só pra assustar as pessoas”, afirmou.
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