Após motim com mortes, prisão de Roraima registra novo tumulto

Após confronto com mortes, prisão de Roraima registra novo tumulto

 

Após confronto com mortes, prisão de Roraima registra novo tumulto
Após confronto com mortes, prisão de Roraima registra novo tumulto

Boa Vista, RR -O diretor da Peniteniciária Agrícola de Monte Cristo, a maior unidade prisional de Roraima, informou que houve um tumulto no presídio durante a madrugada desta segunda -feira (17). A confusão ocorreu entre os presos do regime fechado e foi controlada, de acordo com João Paulo Passos.

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) chegou a afirmar no domingo (16) que 25 presos tinham sido assassinados. Na segunda (17), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) informou que 10 detentos morreram e seis ficaram feridos durante o confronto. A reportagem foi atualizada às 13h49 de Brasília).

O comandante da operação e membro do Bope, capitão Falkner, informou no domingo que 25 presos morreram durante o confronto. No entanto, o secretário da Sejuc, Uziel Castro, afirmou em entrevista que dez presos foram mortos. Alguns foram queimados e outros decapitados.

Ainda no domingo, 100 familiares de detentos foram feitos reféns por cinco horas

Conforme o diretor João Paulo Passos, apesar do novo tumulto, a situação o presídio é considerada “tranquila” na manhã desta segunda. “Houve o princípio de tumulto no regime fechado, mas a situação por enquanto está tranquila no presídio”, declarou Passos

Ele afirmou que deve haver uma contagem dos detentos na manhã desta segunda para confirmação do número de mortos.

O diretor não informou se os corpos dos detentos já foram retirados do presídio.

O confronto entre presos ligados a organizações criminosas ocorreu às 15h de domingo, que é horário de visitas do presídio.

Durante a confusão,  homens da ala 14 quebraram os cadeados, invadiram a ala 12 e 25 detentos morreram no confronto. Segundo o comandante do Bope, capitão Falkner, sete presos foram decapitados e seis queimados.

Os presos estavam armados com facas e pedaços de madeira, segundo relatou a mulher de um preso que estava dentro do presídio na hora que se iniciou a briga.

Para pressionar os presos, a energia e água do presídio foram cortadas durante a noite. Os familiares 100 reféns, na maioria mulheres, foram liberados por volta das 20h por policiais do Bope.

G1.RR

 

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