Amazonas – As intervenções na rede de distribuição elétrica serão intensificadas pela Eletrobrás Amazonas Energia em municípios amazonenses afetados pela cheia de rios. O Plano Preventivo Emergencial, orçado em R$ 300 mil, prevê ações para evitar acidentes em áreas submersas pelas águas. Os trabalhos da concessionária foram iniciados em janeiro deste ano.
Em áreas residenciais submersas onde há risco das águas atingirem os equipamentos e causar descargas elétricas, a Eletrobras tem retirado equipamentos e interrompido o fornecimento de energia.
De acordo com a concessionária, a medida é a última alternativa e ocorre em locais onde a população já foi retirada. O pagamento da conta de energia também é suspenso no período. “Em algumas localidades, a água sobe ao nível alto e afeta os medidores e transformadores. Então nesses casos é necessário retirar temporariamente os equipamentos para evitar acidentes. Esse desligamento do fornecimento de energia é temporário e até que seja contornada essa situação”, justificou o diretor de Geração Distribuída da Amazonas Energia, José Rocha.
Segundo Rocha, as medidas têm como foco prevenir acidentes com rede elétrica de distribuição de energia em áreas de enchente e em trechos onde a subida do nível dos rios faz com que as embarcações se aproximem dos cabos energizados. “Temos mapeado e atuamos em todos os 62 municípios do estado, tendo como prioridade as cidades em situação de emergência”, afirmou Rocha.
Em todo o Amazonas, 19 cidades estão em situação de emergência e uma em estado de calamidade pública. Nas áreas atingidas, a Eletrobras Amazonas Energia instalou 88.660.00 metros de cabos subaquáticos em 90 travessias em 23 municípios. Outras 96 travessias de cabos foram elevadas em 35 cidades.
O plano inclui ainda 72 travessias de cabos sobre rios, furos e igarapés. Além de sinalização da rede elétrica com placas de alerta para embarcações. A concessionária informou que também tem realizado campanhas de orientação da população.
A Eletrobras pretende fazer ações similares em Manaus, mas o pacote de medidas ainda está sendo definido. A previsão é que os serviços emergenciais tenham um custo de R$ 500 mil.
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