Além do desfile da Independência, Manaus deverá ter manifestação

(Amazonianarede – Redação)

Convocadas pelas redes sociais, aproximadamente trinta mil pessoas deverão comparecer ao “Sambódromo” por ocasião do desfile comemorativo aos 191 anos da Independência do Brasil, que acontecerá neste sábado, com um elenco de reivindicações.

A manifestação deverá ocorrer em todas as principais cidades brasileiras e em Manaus será coordenada pela União dos Movimentos de Manaus.

O movimento conta com a liderança de Rodolfo Marinho, o mesmo ativista que comandou e coordenou o acampamento que durou 52 dias em frente a Assembleia Legislativa do Amazonas.

A concentração está marcada para iniciar as 7 horas, no Parque dos Bilhares, de onde os manifestantes sairão percorrendo a Avenida Djalma Batista até o “Sambódromo”, local onde os manifestantes prometem adentrar durante o desfile.

A liderança do movimento afirma que a manifestação será pacífica e promete denunciar os possíveis arruaceiros, se portando em posição diferenciada durante o ato, para que as autoridades possam ter facilidade na identificação dos falsos manifestantes.

Rodolfo Marinho explicou que a pauta nacional do movimento é extensa e vai desde a aprovação de Propostas de Emendas a Constituição e aumentos salariais para professores e melhorias no sistema de saúde.

Segundo ele, no Amazonas, um fato que está sendo visto com muita seriedade pelos organizadores do movimento, diz respeito a cassação do deputado estadual Ricardo Nicolau, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado.

O movimento, contará também com a participação do movimento “Grito dos Excluídos”, ligado a Igreja Católica, segundo anunciou a Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Manaus, afirmando ainda que a maioria dos manifestantes desse movimento da Igreja é composto por indígenas e Negros.

Segundo fontes da Polícia Militar do Amazonas, mais de 400 policiais estarão nas ruas acompanhando a manifestação garantindo segurança e tranquilidade a população.

Considerando ser a manifestação um direito do cidadão num país democrático como o Brasil, os militares recomendam cautela e que os manifestantes não portem objetos pontiagudos e façam o protesto com respeito e sem confusões ou vandalismo.

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