Manaus, AM – Curiosidade e olhar atento são duas características que expressam a sensação que a estudante Ivana Souza, 14, teve no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).
No espaço de visitação pública do Inpa, cerca de 300 estudantes participaram, nesta sexta-feira (25), do Circuito da Ciência, projeto de educação ambiental e popularização da ciência do Instituto.
A estudante ficou entusiasmada com a possibilidade de conhecer, de forma dinâmica, espécies da fauna e flora amazônica, pesquisas científicas e ainda fazer uma “viagem pelo sistema solar”.
No projeto, os visitantes participaram de sessões do planetário, que é uma estrutura inflável, onde eles se sentam no chão e ao olhar para cima podem conhecer os planetas do sistema solar, suas características, temperaturas, formas, cores e movimentos.
“Foi muito legal. É bom aprender coisas novas e aprender se divertindo é melhor ainda. Vou levar essa experiência para sempre, especialmente de ver os planetas se movimentando e a quantidade de mar que a Terra tem”, conta Souza, que é aluna da Escola Estadual Professor Nelson Alves Ferreira, bairro Betânia.
O planetário não é uma atração permanente do bosque, mas os interessados em conhecer mais sobre astronomia terão a oportunidade na próxima quarta-feira (30), no horário de funcionamento do bosque, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
A atividade é uma parceria do Bosque da Ciência com o Sesc Ciência, um projeto educacional do Serviço Social do Comércio (Sesc).
Além da Escola Estadual Professor Nelson Alves Ferreira (Betânia), também participaram desta 9ª edição do ano do Circuito da Ciência, alunos das escolas estaduais Gilberto Mestrinho (Colônia Antonia Aleixo), Francisco Nunes da Silva (Puraquequara) e Cleonice Menezes Fernandes (João Paulo II).
De acordo com o coordenador Circuito da Ciência, o coordenador de Extensão do Inpa Carlos Bueno, na próxima sexta-feira (2) terá a última edição do ano do projeto. Geralmente, as edições acontecem na última sexta-feira de cada mês, mas por conta de ajustes no calendário escolar essas duas rodadas ficaram seguidas.
“O projeto busca transformar a visita dos alunos numa aula participativa e dinâmica. E para o próximo ano, estudamos fazer mudanças no formato para que ele seja um instrumento de aprendizagem ainda mais eficiente”, revelou Bueno.
Durante a visita, os alunos participam de oficinas educativas e diversas exposições como, Malária e Dengue, Oficina de Invertebrados Terrestres Vivos, Tecnologias Sociais e Inclusão Social na Amazônia, Recursos Hídricos, Diversidade de Plantas Aquáticas (Uninorte), Museu da Química (Uninorte), 3R- Reciclar, Reduzir, Reutilizar (Uninorte), Plantas que curam ou mitos populares? (Uninorte), oficinas de reciclagem de resíduos sólidos dos artesãos itinerantes.
Amazonianarede-Ascom/Inpa
