Prefeitura retira famílias de área de risco na zona Sul

A operação envolveu 55 servidores municpais, alé m do Prosamim e PM
A operação envolveu 55 servidores municipais, além do Prosamim e PM

MANAUS – Cinco famílias que ocupavam uma área de risco e pública, localizada na rua Barcelos, bairro Praça 14, zona Sul de Manaus, foram retiradas do local na manhã desta quarta-feira, 25, por uma operação que envolveu órgãos da Prefeitura de Manaus e Governo do Estado do Amazonas.

AREAS-DE-RISCO-ZONA-SUL-1“Essas famílias estavam em uma área de barranco, ocupando um local que podia desabar a qualquer momento, com as chuvas dessa época do ano” ,  explicou a coordenadora do Gabinete de gestão integrada municipal (GGIM), Geórgia Seki, que comandou a operação.

AREAS-DE-RISCO-ZONA-SUL-2A operação envolveu 55 servidores da Casa Militar, do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh), Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), além de servidores do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) e Polícia Militar, ligados ao Governo do Amazonas.

AREAS-DE-RISCO-ZONA-SUL-3Segundo chefe de Divisão de Controle do Implurb, Maria Aparecida Fróes, as casas foram construídas de maneira irregular sem obedecer nenhum critério de segurança, em um local público que precisava ser desocupado, já que faz parte de uma via importante, hoje, monitorada pelo Prosamim.

“Nós constatamos que a rua Barcelos vai interligar a outro ponto do bairro, quando o Prosamim entrar definitivamente nesta área. Os ocupantes dessas casas foram notificados anteriormente para deixar o local. O risco de desabamento existe, uma tragédia poderia acontecer se não fizéssemos essa operação”, explicou Maria Aparecida.

AREAS-DE-RISCO-ZONA-SUL-4A Prefeitura de Manaus disponibilizou caminhões e carregadores para retirar os pertences dos ocupantes dos imóveis. A operação foi acompanhada por assistentes sociais da Semmasdh, que acompanharam a saída das famílias.

Por se tratar de uma área de invasão nenhum dos ocupantes puderam ser inseridos no programa aluguel social. No entanto, todos foram acompanhados até casas de parentes e amigos. Não houve resistência à ação, que terminou por volta das 11 horas.

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