MANAUS – Mais de 20 banhistas invadiram no final da tarde desta sexta-feira (20) a segunda etapa da praia do Complexo Turístico da Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus. Desde 2010, a área é restrita e passa por reforma. Além de invadirem a área, eles também aproveitaram a situação para tomar banho nas margens do rio Negro.
De acordo com um cabo do Corpo de Bombeiro, que se identificou apenas como Rodolpho, que realizava a fiscalização na área da primeira etapa do balneários, a situação é comum e ocorre diariamente, porém nos feriados e finais de semana o número de invasores é maior.
O bombeiro comentou que eles não são responsáveis por fiscalizar essa área, mas disse que todos os banhistas que insistem em invadir a área sabe que é totalmente proibido. “Há tapumes, placas informando que é proibido a entrada, mas eles insistem em ir para a área que está em obra. O perigo é até maior, pois há máquinas trabalhando no local”, completou.
Esta área é conhecida como ‘prainha’. O cabo contou que até barcos param na área que está interditada e passam o dia na área restrita do balneário. “Isso é normal por aqui, o povo sabe que é proibido e insiste. Sabem do perigo, que há buracos, mas infelizmente continuam a desrespeitar a ordem”, disse.
Além de estarem invadindo a área restrita, uma parte dos banhistas entram no rio Negro completamente bêbados. Na tarde desta sexta-feira, uma equipe do A CRÍTICA flagrou três homens completamente bêbados no momento em que se dirigiam para a área proibida.
Eles ainda estavam convidando mais uma mulher que estava com duas crianças para irem tomar banho na prainha. Conforme o bombeiro Rodolpho, a segunda etapa da Ponta Negra não é o único alvo dos invasores.
“Desde que a primeira etapa foi interditada, a nossa atenção está redobrada, pois mesmo com toda informação, e sinalização, informando a interdição da praia, há banhistas que insistem entrar na água. Há uma tela proibindo a entrada, mas mesmo assim, eles invadem a área e ainda dizem que não sabem”, contou.
SAIBA MAIS
No dia 27 de outubro de 2015, a entrada de banhistas nas águas da praia da Ponta Negra, Zona Oeste, foi proibida pela prefeitura de Manaus, como forma de cumprimento do Termo de Ajustamento de Condulta (TAC) assinado em 2013, junto ao Ministério Público Estadual (MPE), que determina que, por medida de segurança, o balneário só pode ser aberto ao público quando o rio Negro estiver acima da cota de alerta da vazante, de 16,40 metros. ACRÍTICA ONLINE