Sindicalistas rodoviários trocam socos e pontapés no Aleixo

Paus e fios eram utilizados na briga dos rodoviários
Paus e fios eram utilizados na briga dos rodoviários

Manaus – Uma manifestação que seria realizada num posto de gasolina, na Bola do Coroado, organizada  por rodoviários que não concordam com atual  administração do Sindicato da categoria, provocou hoje pela manhã uma grande confusão, com agressões violentas entre as partes. Os participantes da “guerra” registram um BO na Polícia, e no Pronto  Socorro foram realizados vários atendimento em pessoas feridas.

Tudo começou porque  alguns manifestantes se reuniram num posto de gasolina situado na Bola do Coroado, entre as zonas Sul e Leste da capital. O grupo pede a saída da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e denuncia suposta perseguição. Durante o ato, houve agressão física entre os envolvidos. Ao menos dez pessoas ficaram feridas. Imagens registradas pela Rede Amazônica mostram o momento em que um homem atinge um carro de som com um pedaço de madeira.

Em seguida, outros envolvidos tentam agredir uma pessoa em cima do veículo, que deixa o local para fugir da confusão. A sequência de violência prossegue quando o grupo rende um homem. A vítima é ferida a pauladas. A polícia foi acionada. No entanto, os envolvidos nas agressões fugiram do local.

Um grupo de trabalhadores organizava um protesto contra a direção do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários quando a pancadaria teve início. O ato intitulado “Movimento pela ética e transparência nos transportes rodoviários” reunia ex-funcionários que reivindicavam a saída da diretoria da entidade.

A Polícia garante, que v ai investigar a briga
A Polícia garante, que v ai investigar a briga

“Eles querem ficar no poder. Eles vieram aqui sem serem chamados. Isso é uma vergonha. Bateram em todo mundo”, disse uma manifestante não identificada.

O ex-motorista de ônibus José Azimar, 38 anos, disse que as demissões ocorreram após perseguição do Sindicato. “[Eles] Me perseguiram, fizeram a empresa me dar justa causa. Isso está acontecendo há muito tempo e ninguém faz nada. A Diretoria do Sindicato chegou batendo na gente. Eles não querem que ninguém faça nada contra eles. A gente tem que fazer algo para tirar essa diretoria. Ela não tá mais do nosso lado”, declarou Azimar, que foi demitido há mais de um ano e diz que agora encontra dificuldades para conseguir novo emprego como motorista.

“A gente não pode reivindicar os direitos. Se eles fossem pessoas direitas, eles não faziam isso. [A agressão] Foi uma palhaçada, uma falta de respeito com o ser humano. Meu marido está até hoje sem emprego. Era cobrador. Provavelmente tem boicote do sindicato”, acusou Cleia Bezerra, 28, que participava do protesto para dar apoio ao esposo, demitido há 10 anos.

O ex-cobrador Wilden da Silva, de 52 anos, disse que essa não é a primeira agressão sofrida por ele. “Foi em 2012, na CMM. Esse mesmo grupo me bateu. São sustentados pelos irmãos Oliveira. [Na época] Passei o dia desmaiado. São violentos. As pancadas que me deram deixaram sequelas. Tomo remédio hoje em dia”, relatou.

A reportqagem tentou contato com Givancir Oliveira, presidente do Sindicato dos Rodoviários, mas as ligações não foram atendidas.

Amazonianarede-TVAM

 

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