
Manaus – A programação do 43º Festival Marquesiano, encerrou neste domingo (21), em Manaus. O evento ocorreu no entorno da Escola Estadual Marquês de Santa Cruz, no bairro São Raimundo, Zona Oeste. O evento contou com mais de 20 grupos de dança, entre categorias regionais, nacionais e internacionais, além de barracas com comidas típicas. “Dança, Arte e Cultura” foi o tema deste ano.
Muito além das coreografias sincronizadas, os grupos que subiram ao palco do festival apresentaram histórias, figurino e originalidade para homenagear um dos fundadores da festa, o professor José Gomes Nogueira. De acordo com a coordenadora do festival, Inês de Oliveira, a intenção do evento é destacar a relevância cultural dos grupos. “O festival tem o objetivo de envolver, fazer essa interação da escola com a comunidade e colocar a comunidade em contato com as culturas, regionais, nacionais e internacionais. Hoje, nós temos 22 danças participando e concorrendo”, afirmou.
O evento teve início na noite de sexta-feira (19). Segundo a coordenadora, mais de 5 mil pessoas passaram pelas três noites de festival. No último dia de apresentação, seis grupos subiram ao palco do evento.
A “Dança Café”, do bairro Redenção, abriu a terceira noite de apresentação, seguida da dança gaúcha “Rancho Manauara”. A “Quadrilha Diva na Roça”, “Dança do Café XV de Outubro”, “Quadrilha Sansão” e Dalila” e “Dança Internacional Índia” também estavam na programação.
Os jurados tiveram como quesitos de votação a originalidade, pesquisa, figurino, coreografia e visão de conjunto. Segundo a organização, cada grupo teve 35 minutos para se apresentar.

Keity Pinheiro, moradora do bairro do São Raimundo há 30 anos, já se apresentou diversas vezes no Festival Marquesiano. Neste domingo, ela aguardava a apresentação de amigos. “É tradicional do bairro, e muita gente já espera pela época. É muito bom, muito divertido e encantador. Já participei e hoje tenho amigos participando também”, contou.
A aposentada Maria de Fátima disse que a sua preferência é pelas quadrilhas. “É muito animada, divertida, todas as danças são bonitas, mas as quadrilhas trazem mais cor e alegria”, disse.
Além da tradicional disputa entre os grupos de dança, o festival também reuniu guloseimas típicas do período junino.
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