Em 62 jogos do Campeonato Amazonense deste ano, incluindo as semifinais e finais, a média de público foi de 362 pagantes, por partida, em um total de 17.014 pessoas que compraram ingressos. O total de pagantes não preenche nem metade da Arena da Amazônia, em Manaus, que tem capacidade para 44 mil torcedores. Os dados do Estadual de 2017 são do site de estatísticas ‘Sr. Goool’.
Apenas no ano da inauguração da Arena, em 2014, para receber os jogos da Copa do Mundo, o Estadual registrou um público mediano nos estádios. Na época, o Princesa do Solimões, de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus), que vinha de um título histórico do Amazonense no ano anterior (2013), era dono dos maiores públicos, no Estádio Gilbertão, levando um total de 12.749 pessoas.
Há três anos, o público somado de todos os jogos do Estadual foi de 42.012, mais que o dobro da temporada de 2017. Mas na edição seguinte do Amazonense, em 2015, a presença do público sofreu uma queda, com 33.323 torcedores pagantes. No ano passado, o Estadual ainda teve a pior marca de público desde o surgimento da Arena da Amazônia: apenas 9.397 pagantes no total, média de 219 pessoas, por jogo.
A média de renda líquida (valor com o abatimento dos impostos), em 2014, ficou em R$ 2.734,43 e toda a arrecadação chegou até R$ 161.331,21. Bem diferente da competição deste ano, em que o saldo terminou negativo com um prejuízo de R$ 26.056,85 do total da renda líquida. Média de R$ -554,40.
Curiosamente, o Manaus FC, que conquistou um título inédito no Estadual de 2017 sobre o Nacional, no sábado passado, acumulou a maioria das dívidas nas bilheterias. Fundado em 2013 e com uma torcida ainda modesta, o Gavião do Norte ostenta a menor renda líquida do certame, com um débito de R$ 9.920,80.
E, nesta quarta-feira, o Estadual ainda tem a disputa do terceiro lugar entre Fast Clube e Princesa do Solimões, às 20h, na Arena da Amazônia. O vencedor garante a segunda vaga do Estado na Copa Verde de 2018.
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