12 cidades do Amazonas estão  em alerta ou risco para surto de dengue, zika e chikungunya

12 cidades do Amazonas estão  em alerta ou risco para surto de dengue, zika e chikungunya

Guajará, no Sudoeste do estado, tem situação mais grave para risco de surto. Informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde. 

Amazonas – Dos 61 municípios do Amazonas, 11 estão em alerta para dengue, zika e chikungunya, segundo o Ministério da Saúde. A situação mais grave foi constatada em Guajará – no Sudoeste do estado, a 1,4 mil km de Manaus – onde há risco de surto das doenças.

Os dados são do novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018, divulgados nesta quarta-feira (12). O estudo é um instrumento fundamental para o combate e controle do Aedes aegypti e das doenças causados pelo vetor.

Conforme a análise, a capital Manaus está em situação de alerta, com Índice de Infestação Predial (IIP) de 1,1%. O índice foi o mesmo nas cidades de Humaitá e Itacoatiara. Entre os outros municípios na mesma situação, São Gabriel da Cachoeira tem o maior IIP, de 3,6%, segundo o levantamento.

Guajará, que tem a situação mais crítica até então, tem IIP de 5,3%. Veja lista.

Situação de Risco

Guajará

Situação de alerta

Coari

Humaitá

Itacoatiara

Jutaí

Lábrea

Manaus

Novo Airão

Novo Aripuanã

São Gabriel da Cachoeira

Tefé

Tonantins

Índice de Infestação em municípios do Amazonas

Levantamento aponta cidades com maiores riscos para surto de dengue, febre e chikungunya

IPP (%)

1,11,1

1,11,1

1,11,1

1,71,7

1,91,9

22

2,32,3

2,42,4

2,52,5

2,62,6

3,63,6

5,35,3

Humaitá

Itacoatiara

Manaus

Tefé

Tonantins

Coari

Novo Airão

Novo Aripuanã

Lábrea

Jutaí

São Gabriel da Cachoeira

Guajará

0

2

4

6

Lábrea

% 2,5

Fonte: Ministério da Saúde

Outros 31 municípios estão em situação satisfatória. Conforme divulgado em lista pelo Ministério.

 

No Amazonas, a maior  parte dos criadouros encontrados estavam em depósito de água. Ao todo, foram 444 viveiros do tipo, seguido de depósitos de lixo (299) e domiciliar (236).

De acordo com o Ministério da Saúde, 19 municípios amazonenses não enviaram informações sobre o levantamento de infestação pelo Aedes.

Dados nacionais

Em todo o país, 5.358 municípios, 96,2% da totalidade de cidades, realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.

A realização do levantamento está atrelada ao recebimento da segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra que é utilizado exclusivamente para ações de combate ao mosquito.

Dados epidemiológicos

Dengue

Até 10 de novembro, foram notificados 228.042 casos de dengue em todo o país, um pequeno aumento em relação ao mesmo período de 2017 (226.675).

A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 109,4 casos/100 mil habitantes.

Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 173 mortes em 2017 para 136 neste ano.

Chikungunya

Até 10 de novembro, foram notificados 82.382 casos de chikungunya em todo o país, redução de 55% em relação ao mesmo período de 2017 (183.281).

A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 39,5 casos/100 mil habitantes.

Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 81% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 189 mortes em 2017 para 35 neste ano.

Zika

Até 10 de novembro, foram notificados 7.544 casos de zika em todo o país, redução de 54% em relação ao mesmo período de 2017 (16.616).

A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 3,6 casos/100 mil habitantes. Neste ano, foram dois óbitos por Zika.

Amazoninarede-JAM

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.