Amazonas – Considerados como fracos, na avaliação, seis cursos de mestrado da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) tiveram nota abaixo da mínima avaliada pela Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) e correm o risco de não serem mais oferecidos pela instituição.
Na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), nove cursos se mantiveram com a nota 3, a mínima exigida para permanência. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) teve com o único curso oferecido a nota 4.
Na Ufam, os cursos de mestrado que registraram nota 2 foram Ciências da Comunicação, Engenharia Civil, Ciências da Saúde, Sociologia e Engenharia de Produção e Saúde. O programa de Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia obteve apenas 1 ponto.
De acordo com a Capes, as notas podem resultar no descredenciamento do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), pois eles não atendem os padrões mínimos de qualidade.
Ao todo, 36 cursos da Ufam foram avaliados pela Capes, órgão do Ministério da Educação responsável pelo reconhecimento e avaliação de cursos de pós-graduação em âmbito nacional. Pela universidade, o curso de Informática obteve a nota 5, a mais alta entre as observadas.
Na UEA, o mestrado em Educação em Ciências na Amazônia e Medicina Tropical chegaram a nota 5, ao passo que o Ensino Tecnológico do Ifam teve nota 4.
Região Norte
A Região Norte não obteve nenhum curso com nota 7, maior nota estabelecida pelo Ministério da Educação. A Capes avaliou 227 cursos dos sete estados da região.
A Universidade Federal do Pará (UFPA), por exemplo, não teve nenhum curso com risco de ser excluído com notas abaixo de 3.
A instituição ainda conseguiu alavancar quatro mestrados e doutorados até a nota 6, considerados pela Capes como “programas de excelência e de referência nacional e internacional”.
O mestrado profissional em Ensino de Ciências da Saúde na Universidade Federal de Rondônia (Unir) também teve nota 1 pela Capes.
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