Autópsia não encontrou água nos pulmões do presidente do Morgan Stanley, da mulher dele e de outros dois em tragédia que matou sete
Itália- Quatro dos sete mortos no naufrágio do veleiro de luxo Bayesian, na costa da Sicília, na Itália, em agosto, sufocaram até a morte por falta de oxigênio — e não por afogamento, como as autoridades locais suspeitavam inicialmente. A informação é da agência italiana Ansa e da rede britânica BBC, com base no resultado de autópsias preliminares nos corpos das vítimas divulgadas na quarta-feira (4).
A embarcação Bayesian pertencia ao bilionário britânico Mike Lynch, conhecido como “Bill Gates britânico”, que também morreu na tragédia. A filha dele também foi uma das vítimas. Ao todo, sete pessoas, das 22 a bordo, morreram depois que uma tempestade atingiu e afundou o iate de luxo perto da cidade italiana de Palermo.
As quatro pessoas que morreram por falta de ar teriam ficado presas em um bolsão de ar formado em um dos cômodos depois que o veleiro afundou. O casal Jonathan Bloomer, presidente do banco Morgan Stanley, e a esposa dele, Judit Elizabeth Bloomer, são duas das quatro vítimas mortais por falta de oxigênio.
Os investigadores acreditam que houve saturação de dióxido de carbono na cabine com as quatro pessoas, o que levou os à morte. Segundo a imprensa italiana, os mergulhadores que resgataram os corpos encontraram as quatro vítimas no canto esquerdo das cabines, uma indicação de que tentaram respirar o pouco oxigênio que restava, já que o iate tombou para a direita antes de afundar.
Os resultados das autópsias dos corpos do magnata inglês Mike Linch e de filha dele, Hannah, de 18 anos devem sair nos próximos dias. A perícia no corpo do cozinheiro, único da tripulação que perdeu a vida, ainda não foi marcada.
A mulher do “Bill Gates britânico”, Angela Bacares, e outras 14 pessoas sobreviveram ao naufrágio.
O capitão do veleiro, o oficial de máquinas e o marinheiro que estava de plantão estão sendo investigados pelo naufrágio.
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