Vazante começa, mas ribeirinhos continuam com problemas e medo de doenças

Manaus – Os rios Solimões e Negro, nas imediações de Manaus começaram a baixar desde o último dia 13, mas isso significa apenas um alívio para os ribeirinhos atingidos pela enchente que ainda vivem sérios problemas em função da invasão das águas em suas lavouras até nas suas casas que foram literalmente alagadas.

Dados oficiais dão conta de que o Negro já vazou 15 centímetros mas, ainda assim, os ribeirinhos continuam enfrentando sérias dificuldades provocados pela subida das águas e agora preocupados com a chegada da vazante e as doenças que poderão surgir, como normalmente ocorre.

Segundo a Asociação Amazonense dos Municípios, que monitora o fenômeno, em todo Estado, 40 municípios continuam em estado de emergência, fato que ainda deverá durar algumas semanadas.

Com a vazante, o lamaçal e o lixo são outros fatores preocupantes para os ribeirinhos, que são obrigados a conviver com a ameaças de ataques de jacarés, cobras e ratos, estes últimos aparecem em larga escala, tirando o sossego das pessoas.

Ainda de acordo com a AAM, a Instrução Normativa nº 1/2012 do Ministério da Integração Nacional, estabelece validade de 180 dias para o estado de emergência. O prazo justifica o montante de municípios que permanecem alarmados com a água dos rios.

O levantamento mostra que as cidades mais afetadas estão na região do Baixo Amazonas, que abrange os municípios de Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués, Nhamundá, Parintins, São Sebastião do Uatumã e Urucará.

Algumas ruas do centro de Manaus , com a dos Barés, continuam com parte alagada, atravancando ainda mais o trânsito e atrapalhando muito a vida dos comerciantes, que registraram uma grande queda nos negócios e vários bairros, como Bariri e Glória permanecem com muitas casas alagadas.

(Amazonianarede – Redação) 

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