Pequim, CHI – Não houve nada como Kaká até aqui na seleção brasileira que está hospedada em Pequim, onde o time nacional jogará contra a Argentina às 9h05 do próximo sábado (horário de Brasília).
O jogador do São Paulo chegou à capital chinesa nesta terça-feira (07) e causou enorme furor entre os torcedores. Surpreso com a recepção, o meia evitou transformar isso num sinal uma volta definitiva à equipe.
“Esta é a terceira vez que eu venho [para a China]. Vim uma vez com o Real Madrid e uma vez de férias para passar uma semana. Das outras vezes, fui recebido dessa forma. Mas desta vez foi surpreendente porque eu não esperava que fosse tão calorosa a recepção”, disse Kaká horas depois da chegada ao hotel.
Kaká foi convocado para substituir Ricardo Goulart, cortado por lesão. O meia não era chamado para a seleção desde 2013, quando o técnico Luiz Felipe Scolari o levou para amistosos contra Itália e Rússia.
Questionado sobre o que surpreendeu na recepção, Kaká foi reticente: “Acho que a convocação de última hora, o fato de eu estar jogando no Brasil… Não sei. Mas parece que o carinho deles continua o mesmo comigo, como o meu continua o mesmo com eles”.
A convocação de última hora transformou Kaká no jogador mais experiente da atual seleção brasileira. O meia do São Paulo foi campeão mundial em 2002, e depois também disputou as Copas de 2006 e 2010.
Ainda assim, Kaká evitou transformar o retorno à seleção em algo definitivo. “Eu faço planos na minha carreira de curto, médio e longo prazo. Acho que neste momento de transição da seleção brasileira eu tenho de pensar no curto prazo o quanto eu posso contribuir. Depois, o quanto posso contribuir no longo prazo vai ser de acordo com esse período. Então, agora é pensar nos amistosos e depois nos de novembro. No ano que vem teremos a Copa América, as Eliminatórias… Acho que vai ser um passo de cada vez, mas eu ainda posso ajudar muito a seleção”, finalizou o meia.
Fonte: UOL Esportes