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Manaus – Ainda é uma minoria, mas pelo menos 150 funcionários dos Correios do Amazonas aderiram à greve nacional a partir de hoje no Amazonas, particularmente em Manaus.
A decisão foi tomada durante assembleia realizada na noite de ontem na Praça do Congresso, no Centro de Manaus. O Sindicato da categoria espera que com o início do movimento a greve ganhe corpo.
De acordo com a assessoria de comunicação dos Correios, a distribuição de correspondências não deve ser comprometida. Outra assembleia será realizada pela categoria nesta quinta.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no Amazonas, Carlos Clei, os funcionários reivindicam a manutenção do plano de saúde oferecido, e querem que o trabalho dos carteiros nas ruas seja limitado ao turno da manhã.
“Incluímos também como eixo de campanha a luta para ver se conseguimos limitar a entrega só pela manhã, para que a gente consiga tirar da rua os trabalhadores que ficarão no trabalho.
Os funcionários querem a continuidade do plano Correios Saúde, conforme determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que foi emitida depois da última paralisação realizada pela categoria, em outubro de 2013.
Segundo os grevistas, os Correios pretendem passar a adotar o plano Postal Saúde, que e é submetido às normas da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS). “Com a mudança vamos passar a pagar mais. Nosso piso é um dos piores pisos das estatais. O piso é de R$ 1.080.
O atual plano é gerido pelo Correio, que quer jogar para uma empresa privada gerir e nos transformar em associados. Nosso plano de saúde vai passar a ter que pagar taxas e mensalidades. Não temos condições financeiras para isso”, afirma o presidente do sindicato.
De acordo com a assessoria de comunicação dos Correios no Amazonas, para que a distribuição de correspondências não seja comprometida, a empresa vai trabalhar para garantir o serviço usando um plano de contingência. Mais informações devem ser passadas nesta quinta-feira, segundo a assessoria.
Os grevistas prometem se reunir na Praça do Congresso, a partir das 7h30. Eles devem realizar nova assembleia nesta quinta-feira. Pelo menos outros 15 sindicatos aderiram ao movimento grevista em outros estados do Brasil, segundo informações do sindicato local.