Rodoviários ameaçam deixar Manaus sem transporte na segunda (15)

A paralisação, promovida pelo Sindicato dos Rodoviários de Manaus, nesta sexta-feira (12), pode ter um desdobramento no início da próxima semana, quando os trabalhadores acenam com a possibilidade de parar 100% da frota e deixar mais de 1 milhão de usuários sem o transporte coletivo.

As reivindicações da categoria são antigas. Eles alegam que as empresas não recolhem os descontos do FGTS e do INSS, mesmo com os valores sendo descontados nos contracheques. Eles querem ainda o fim do banco de horas, o fim da compensação de horas, o uso de fardamento profissional, e se posicionam contra a falta de estrutura nos terminais de ônibus e a favor da Participação de Lucro no Resultado (PLR).

Sindicato Patronal

O Sinetram alega que a greve não tem base legal, já que as paralisações devem ser comunicadas com 72 horas de antecedência. Em nota, o sindicato avisa que não tem conhecimento de nenhuma pauta de reivindicações e que, mesmo que houvesse algum tipo de solicitação da categoria, isto demoraria em função da necessidade de discussões.

Prefeitura

O secretário de governo da prefeitura de Manaus, Humberto Michilles, por indicação do prefeito Arthur Neto, recebeu uma comitiva de grevistas e recebeu uma agenda de reivindicações.

Michilles afirmou que a situação envolve questões trabalhistas e, por isso, vai encaminhar um diálogo entre os funcionários e as empresas. Alguns acordos já haviam sido firmados mas, segundo os grevistas, as empresas nunca cumpriram.

(Amazonianarede – Sérgio Costa) 

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