Roda de Conversa doo INPA debateu a Depressão no Pós-Graduação

Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com depressão, um aumento de mais de 18% entre 2005 e 2015

Manaus,AM – Principal causa de problemas de saúde e incapacidade no mundo, a depressão é um transtorno mental que cresce também entre os estudantes da Pós-Graduação. Para debater o assunto, a 6ª edição da Roda de Conversa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTIC) contará com três especialistas.

O encontro aconteceu nesta quarta-feira (13), às 16h, na Biblioteca do Inpa (Campus I), na Avenida André Araújo, 2936, Petrópolis zona Sul de Manaus.

São debatedoras desta edição a psicóloga clínica da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam), Katherine Mary Marcelino Benevides; a professora do Departamento de Clinica Médica da Universidade Federal do Amazonas, a psicóloga Selma de Jesus Cobra; e a diretora do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) Dr. Afrânio Soares, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a psicóloga Luciana Oliveira Lopes.

De acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é um transtorno mental comum, caracterizado por tristeza persistente e perda de interesse por atividades que as pessoas normalmente gostam, acompanhadas por uma incapacidade de realizar atividades diárias por 14 dias ou mais. É ainda um fator de risco importante para o suicídio, que acaba com centenas de milhares de vidas a cada ano. Estimativas da Organização apontam que mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com depressão, um aumento de mais de 18% entre 2005 e 2015.

Conforme a coordenadora de Extensão do Inpa e coordenadora da Roda de Conversa, a pesquisadora Rita Mesquita, o objetivo do encontro é chamar a atenção para o problema, que é sério e está se agravando.

A coordenadora pretende aproveitar a presença de três profissionais conceituadas que atuam com a temática para que o Inpa aprenda mais sobre os sintomas da depressão e como lidar com a doença mental para evitar que o pior aconteça.

O Instituto possui cerca de 500 estudantes de mestrado e doutorado em dez programas de pós-graduação. “Vamos ainda discutir como podemos melhorar o cenário para nossos alunos, que sofrem uma pressão grande, e muitas vezes, pela falta de uma maior conscientização de todos a seu redor, acabam tendo seus programas de estudo e o sucesso de sua pós-graduação comprometidos por este tipo de problema de saúde”, destacou Mesquita.  O Inpa não possui pesquisas ou estimativas do índice de depressão entre seus estudantes ou servidores.

A doença não discrimina idade, cor ou história pessoal, e prejudica relacionamentos e a capacidade produtiva das pessoas. Porém, pode ser superada se tiver tratamento adequado.

“É importante notar que a depressão não aflige apenas os alunos, mas existem muitos outros setores no Inpa que também estão sujeitos a pressões psicológicas semelhantes, e que precisam ser levadas a sério”, ressalta Mesquita.

A OMS identificou fortes ligações entre a depressão e outras doenças e transtornos não transmissíveis. A depressão aumenta o risco de transtornos de uso de substâncias e de doenças como diabetes e cardíacas. O oposto também é verdadeiro, o que significa que as pessoas com essas outras condições têm um maior risco de depressão.

Amazonianarede-Ascom/Inpa

 

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