Rio Negro bem perto da cota de alerta

O nível registrado ontem (26) estava em 29,21 metros, faltando 41cm para a cota de alerta
O nível registrado ontem (26) estava em 29,21 metros, faltando 41cm para a cota de alerta
O nível registrado ontem (26) estava em 29,21 metros, faltando 41cm para a cota de alerta

Faltam 41 centímetros para a cota do nível do Rio Negro atingir a previsão máxima estimada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no último alerta de cheia divulgado no início deste mês. A cota registrada ontem foi de 29m21cm. O alerta prevê que as águas atinjam um nível de 29m62.

No Centro, o reflexo da subida das águas já pode ser observado. A rua dos Barés já está parcialmente alagada, atraindo olhares de quem passa pela área e preocupando comerciantes. “Tem mais ou menos uma semana que começou a alagar. Pelo que estamos observando, esse ano a coisa vai ser feia, assim como tem sido nos últimos cinco anos”, comentou o vendedor Manuel Antônio, 70.

Durante o período das cheias mais fortes, as ruas dos Barés e Barão de São Domingos viram atração turística. “Temos até julho para ver se a cheia vai bater recorde ou não. Os especialistas dizem que não vai bater a de 2012, mas eu não acredito. Isso é muito imprevisível”, disse a empresária Janiza Monteiro, 41, que aproveitou para registrar o início da inundação da rua.

‘outras zonas’

Existem outras áreas da cidade que já estão bastante afetadas com a cheia dos rios. O bairro Presidente Vargas, a ‘Matinha’, é uma destas áreas. Na Travessa Walter Rayol, os moradores já andam sobre as pontes de madeira e começam a adaptar suas casas. “Sempre tenho que me arriscar, entrando nesta água, para limpar a sujeira e fazer pontes na minha casa. Sei que corro risco de contrair alguma doença, mas não temos para onde fugir”, lamentou o catador Luiz Carlos Lopes, 52.

No bairro São Jorge, Zona Oeste, a rua Humberto de Campos também já foi atingida pelas águas do rio Negro.

Samsung entrega doações a ribeirinhos

A Samsung Eletrônica da Amazônia entregou, ontem, sete mil peças de roupas e 300 quilos de alimentos para a campanha SOS Ribeirinhos, da Defesa Civil do Amazonas. As doações foram arrecadadas pelos funcionários da empresa. A Defesa Civil enviará os itens para as cidades afetadas na região do Médio Solimões. ACRÍTICA

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