(Reportagem: Thiago Eduardo)
Jovens Cientistas do programa do Ciência na Escola (PCE), desenvolvem por meio de projeto o despertar do senso crítico por meio de filmes históricos, que tem relevância a historicidade mundial.
O projeto é desenvolvido por alunos do 9º ano do Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Elisa Bessa Freire.
Intitulado “Recursos Fílmicos na sala de aula”, cinco alunos participam como bolsistas e começam a formar o pensamento crítico. Desta maneira o conhecimento adquirido poderá ser repassado. “O projeto está mudando o nosso modo de pensar. Conseguimos ter um olhar mais crítico da sociedade. Ele mudou nossa visão de mundo”, declaram os jovens cientistas. Exibição de filmes que vão desde a Revolução Russa até os dias atuais são trabalhados em sala de aula.
As pesquisas são realizadas pela internet, livros ligados ao cinema, revistas e os próprios filmes que depois de escolhidos, são exibidos durante as reuniões do grupo na videoteca da escola. Após as exibições são aplicados relatórios de avaliações aos jovens pesquisadores que descrevem as partes técnicas, temas sociais e críticos e possíveis exemplos de como construir os curtas-metragens que o grupo pretende exibir até o fim do projeto.
“Através das observações feitas em minhas aulas, achei interessante incluir filmes dentro do contexto didático sobre a disciplina de história, além é claro de elevar o conhecimento dos alunos e fazer deles pensadores críticos assistindo detalhadamente alguns filmes” avalia o coordenado do projeto.
O PCE apoia projetos como este pois acredita que cada jovem pesquisador pode fazer pesquisas cientifica, seja ela no campo cultural, histórico ou político. “Depois de participarmos do projeto, adquirimos uma visão mais aprofundada dos nossos direitos, não queremos ser alienados ou mais um na multidão, temos opinião própria a partir de agora” afirmam os jovens pesquisadores.
Cinema
O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas que nele se refletem e que, por sua vez, as afetam. É uma arte poderosa, fonte de entretenimento popular e, destinando-se a educar ou doutrinar, pode tornar-se um método eficaz de influenciar os cidadãos.
