Quase 30 mil imóveis em Manaus serão vistoriados para novo diagnóstico de infestação do Aedes Aegypti

Quase 30 mil imóveis em Manaus serão vistoriados para novo diagnóstico de infestação do Aedes Aegypti

Manaus, AM – Quase 30 mil imóveis na capital devem ser vistoriados durante para produção de um novo Diagnóstico de Infestação do Aedes aegypti, mosquito que pode transmitir os quatro sorotipos de dengue (DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4), além dos vírus chikungunya e da zika. O levantamento terá início na segunda-feira (15).

No último Diagnóstico de Infestação do Aedes aegypti, realizado pela Semsa no mês de janeiro deste ano, Manaus apresentou índice de 3%, que representa médio risco para surto da doença.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o objetivo é realizar levantamento do nível de risco de infestação do Aedes e elaborar o Mapa de Vulnerabilidade de cada um dos bairros do município de Manaus, e, assim, direcionar estratégias de controle do mosquito.

Durante o trabalho, agentes realização visitas domiciliares para identificar e coletar as larvas do mosquito, eliminando ou tratando os potenciais criadouros do Aedes.

O trabalho de visitas domiciliares será realizado até o dia 29 de outubro, de segunda-feira ao sábado.

A metodologia do levantamento é proposta pelo Ministério da Saúde por meio de amostra de cerca de 20% total de domicílios de Manaus, determinado em função da sua densidade populacional e do número de imóveis existentes no município.

No último Diagnóstico de Infestação do Aedes aegypti, realizado pela Semsa no mês de janeiro deste ano, Manaus apresentou um índice de 3%, que representa médio risco. Também identificou que os depósitos que mais contribuíram para a proliferação do mosquito eram do tipo lixo recipientes, garrafas, latas, ferro velho, com 36,5% do total, seguido dos recipientes de armazenamento de água para consumo em nível de solo, como tambores, tonéis ou camburões, barril, tina, que representaram 32,1%.

Os casos confirmados de dengue, zika e chikungunya, no período de janeiro a setembro deste ano, registraram uma redução de 52,64%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

De janeiro a setembro de 2017, o número de casos confirmados (dengue, zika e chikungunya) foi de 870. No mesmo período de 2018, a Semsa registrou 412 casos confirmados.

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