Província petrolífera de Urucu comemora 30 anos

Província petrolíefera da Urucu,, da |Petrobras, em Coari, comemora 30 anso

 

Província petrolíefera da Urucu,, da |Petrobras, em Coari, comemora 30 anso
Província petrolífero da Urucu,, da |Petrobras, em Coari, comemora 30 anos

Coari, AM – Composta por árvores gigantes ou pequenas e terras cheias de possibilidades, pronta para dar vida a tudo que se desejar. Suas sementes, mistério do tempo, são levadas pelo vento para falar do acaso, do mato que surge sem aviso.

Ela não canta, mas chama os pássaros. Ela não voa, mas cores escapam das flores para as asas das borboletas em meio a um verde que reflete o pulmão do Brasil. Quando vista do céu, até parece o balé das árvores com o vento, que induz um sentimento e remete a sonhos que se recusam a despertar.

Trata-se da Floresta Amazônica, onde foi realizado o sonho de criar a Província Petrolífera do Rio Urucu, onde a terra generosa jorra um dos óleos mais cobiçados do planeta: o petróleo.

Localizada no município de Coari, no coração do Amazonas, a Província de Urucu, a 650 km de Manaus, foi descoberta em meados dos anos 80 pela Petrobrás. Hoje, produz cerca 55 mil barris por dia, 10 milhões de metros cúbicos de gás natural. E reservas confirmadas de 808 milhões de equivalentes a barris de óleo. É, atualmente, o maior campo terrestre brasileiro de petróleo, superando até os campos do Rio Grande do Norte.

Neste mês, Urucu completa 30 anos de vida. Nesse cenário de desentendimento entre galhos e raízes, da luta natural do mais forte com o mais belo, o presenteado são os petroleiros que sobrevoam a Amazônia para chegar até a Província Petrolífera.

No avião, o tempo passa devagar sobre o mar de selva, “não há quem não se emocione ao ver a clareira gigantesca, onde convivem homens, animais e toda a biodiversidade da floresta. Um espetáculo inigualável”, contou Agnelson Camilo, diretor do Sindipetro-PA/AM/MA/AP e da FNP.

Aeroporto de Urucu
Aeroporto de Urucu

Por entender a importância de estar localizada no coração da Floresta Amazônica, maior floresta do planeta, na Província de Urucu, o meio ambiente é um assunto sério.

De acordo com a Petrobrás, cerca de 80 espécies de bromélias e orquídeas resgatadas de áreas desmatadas são mantidas em uma estufa. Elas são classificadas, catalogadas a fim de um dia serem replantadas para recuperar a fauna em áreas degradadas.

Em um dos viveiros estão mais de 150 mil mudas de plantas nativas da Amazônia. Segundo o técnico ambiental da Petrobrás, são 60 espécies de plantas diferentes, utilizadas para recompor a vegetação em clareiras abertas para a exploração de petróleo.

Capacidade da Petrobras

Urucu hoje tem mais de 3 mil servidores
Urucu hoje tem mais de 3 mil servidores

“Essa província é a prova inquestionável de que a Petrobrás tem capacidade para achar petróleo em qualquer local. Através do seu corpo técnico e intelectual consegue produzir e explorar petróleo em áreas mais remotas”, afirmou Agnelson.

“Diferente, por exemplo da Shell, que matou milhares de trabalhadores na África, quando por lá buscava achar petróleo.

A Petrobrás no Brasil, ou qualquer outro lugar que esteja, realiza um trabalho muito cuidadoso, independente de várias falhas na questão de SMS, diversas falhas gerenciais, a gente tem capacidade de gerir um projeto desse tamanho, um projeto gigantesco e que se preserva a selva Amazônica”, completou o diretor.

Os planos futuros ara Urucu, são ambiciosos
Os planos futuros ara Urucu, são ambiciosos

No entanto, a Petrobrás, uma das maiores petrolíferas do mundo e com reservas para mais de quatro centenas de anos, está próxima da derrocada. Depreciação que só interessa à oposição entreguista e às empresas estrangeiras. Por tanto, motivo real da pancadaria sistemática no governo brasileiro.

“Não vamos permitir que profissionais que gerenciam a Petrobrás tentem transformá-la numa senzala, que trabalhadores sejam escravizados”, disse Agnelson.

“Quero ressaltar que achar petróleo no meio da selva sem destruir o meio ambiente, inclusive cuidar dos ribeirinhos que vivem naquela região, não é para qualquer empresa. Por isso, a gente espera que a Província de Urucu dure por longos anos e que a Petrobrás mantenha o seu trabalho”, finalizou o diretor Sindipetro-PA/AM/MA/AP e da FNP.

Amazonianarede-Petrobrás/ Vanessa Ramos, jornalista da FNP

 

 

 

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